segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Física: Estática e hidrostática

1) Estática



  • equilíbrio do ponto material
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  • equilíbrio do corpo rígido

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    2) Hidrostática


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  • pressão atmosférica
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  • princípio de Stevin

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  • princípio de Pascal

    Ao se acrescentar a pressão em qualquer parte de um fluido, ela se transmite por todo o fluido.

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  • princípio de Arquimedes

    Todo corpo submerso, total ou parcialmente, sofre uma força chamada de empuxo de baixo para cima e igual ao módulo do peso do volume deslocado.
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    Carlos Alberto Campagner*
  • Redação em Pauta: Redação identifica quem sabe ler

    Por Paulo César Bacelar Pinheiro*

    Especial para a Folha
    A prova de redação da Unicamp é uma das mais famosas. Tormento para muitos, boa oportunidade de sucesso para quem mantiver a calma e seguir corretamente as orientações que a própria instituição fornece no manual do candidato.

    A prova apresenta diferentes opções de temas e de modalidades textuais, por isso escolher bem a proposta que vai desenvolver já é um bom começo.

    Em comum, todas as propostas trazem uma coletânea de textos, que deve ser utilizada pelo candidato durante a realização da prova. As coletâneas não estão lá apenas para enfeitar, elas são um recurso fundamental para que os objetivos da avaliação sejam efetivamente atingidos.

    Além da capacidade de expressão escrita, a prova de redação pretende identificar aquele aluno que sabe ler criticamente, que é capaz de interpretar dados e fatos e de construir, a partir deles, um texto claro, coeso e coerente.

    Desse modo, é essencial o manuseio do conteúdo dos textos constantes das coletâneas, desprezá-los significa anulação de sua redação.

    Os critérios de avaliação não apresentam novidade, mas nem por isso devem ser desprezados. Parta do princípio de que seu texto é resposta a uma questão específica, essa questão é a proposta temática apresentada.

    Assim, na produção de seu trabalho, para que ele atinja o máximo de correção possível, escreva à luz dos critérios pelos quais a avaliação será encaminhada.

    A Unicamp não faz mistério quanto a esses critérios. Em primeiro lugar, exige adequação ao tema que foi proposto e ao tipo de texto solicitado.
    Fuga do tema e do tipo de texto requerido -por exemplo: desenvolver uma narrativa quando o pedido foi uma dissertação- significa anulação de sua redação.

    Outro critério fundamental é a utilização da coletânea de textos que acompanha cada proposta. Os textos escolhidos servem para verificar a capacidade do vestibulando de identificar e tirar proveito do que for importante para sua argumentação.

    Atenção: jamais transcreva ou despreze os textos. Isso é considerado falta grave e também implica anulação da redação.

    Articule os argumentos com coerência, deixe bem evidentes o início, o meio e o fim de sua produção. Com sensatez combine argumentos que concorram para a defesa de um ponto de vista.

    Organize o conteúdo de seu texto de forma coesa, preste bastante atenção aos pronomes e às conjunções que emprega. Observe se esses elementos estão, de fato, traduzindo o tipo de relação que você estabelecer entres as frases.

    O bom senso exige que a linguagem seja adequada à modalidade de texto que estiver desenvolvendo. Dissertação não é seara para coloquialismos nem para marcas de oralidade. Por outro lado, numa narrativa, na fala de uma personagem, desde que o contexto peça, tal tipo de linguagem é aceitável.

    Na dissertação, opte pela linguagem formal, denotativa, objetiva e sem aqueles artifícios alegóricos que apenas tornam o texto pomposo e cansativo. Faça-se comunicar com clareza e exatidão.

    Para finalizar, dois lembretes e uma receita.

  • Primeiro: não se esconda atrás da manjada desculpa da falta de inspiração. Escrever é ato intelectual, não é emocional, por isso exige conhecimento e raciocínio, é um exercício objetivo da razão.

  • Segundo: os temas de redação usualmente propostos em vestibulares estão diretamente relacionados à vida atual. Tenha certeza de que os livros, jornais e revistas que você leu ultimamente serão úteis para a fundamentação de suas idéias.

  • A receita: considere todos os ingredientes para um bom texto já citados, adicione as técnicas de redação já aprendidas, mas não esqueça de temperar todos eles com seu toque individual.

    O modo de preparar consiste apenas em colocar as estratégias estudadas a serviço de seu ponto de vista e em evitar seguir, como um autômato, receitas de textos prontas, daquelas adquiridas nas prateleiras de algum cursinho.

    Defenda consciente, correta e objetivamente uma opinião sua. O resultado final será bem mais saboroso!

  • Química: Macetes ( FONTE: VESTIBULAR 1)

    Fórmula: Pv/T=K 
    Palmeiras vence todos é uma Konstante 
    Nos ajuda a memorizar a equação geral dos gases perfeitos. 



    Fórmula: C=M.mol  
    (coisa muito mole) 



    Fórmula: N=k.M  
    (na kama)


    Fórmula: C=m1/V  
    (como mamar você)


    Fórmula: s,p,d,f  
    (sair para dar uma fugida) (últimas 4 dicas fornecida pelo Prof. Armando de Oliveira) 


    Fórmula:  
     p.v      P.V
    ---- = -----
      t           T
     
    Para viver tranquilo é Preciso Viver Trabalhando 

    (contribuição de : Jonathan Gehard Kohler)


    Pv=nrt
    Macete: 
    Para Votar Não Rasgue Titulo (colaboração de André Sebastião)
    Puta velha não nega rapaz tarado 
    (colaboração: Camila SS)


    C=1000dz= m.mol
    Cuidado! mil diabos trabalhando muito mole 



    PressãoFórmula: pv = nrt
    Macete: p
    or você não resta tesão 
    (colaboração de PamelaSouza)
    Novo macete: puta velha não recusa trabalho 
    (colaboração Maria Charpinel Santos)

    PREPARAÇÃO PARA O ENEM 2010: INTENSIVÃO CIÊNCIAS DA NATUREZA "JORNAL CORREIO DA BAHIA"

    Tem tudo para cair

    BIOLOGIA

    Ecologia [ Por ser o ano da biodversidade,os alunos devem estar atentos as questões relativas a sustentabilidade,uso e reuso da água,ação dos agrotóxicos,reciclagem e recuperação da diversidade biológica em ambientes degradados];

    Ácidos Nucléicos e a sua relação com a herediteriedade e evolução;

    Doenças infecto-parasitárias relacionadas a saneamento básico,vacinas e antibióticos;

    Efeito da seleção natural sobre as populações;

    Citoquímica

    Fonte: Professora Monica Abud

    QUÍMICA

    A busca por novas fontes de energia exigem conteúdo específico o conhecimento de eletroquímica(pilhas e baterias) e novas substâncias que substituiriam os combustíveis fósseis,como o etanol (orgânica);

    A procura pela qualidade de vida nos leva a estudar e compreender de que são formados os alimentos,quais suas características e propriedades(bioquímica);

    Novos materiais descobertos para um mundo mais sustentável (ligações químicas,tabela periódica e as propriedades dos elementos);

    A reciclagem e reutilização dos materiais não biodegradáveis (separação de misturas),etc.

    Fonte: Professor Júlio Xavier

    Física

    Eletricidade
    -Eletrodinâmica : questão relacionada ao consumo e racionamento de energia,envolvendo os conceitos de resistência,corrente elétrica,potencial,potência e consumo elétrico;
    -Eletromagnetismo: conceitos de campo magnético e indução magnética no que se refere às tecnologias associadas a fontes de energia limpa para a cogeração de energia elétrica e funcionamento de aparelhos elétricos;

    Termologia : questões relacionadas ao aquecimento global,conceitos de calor e temperatura,mudanças de fase,dilatação térmica e as leis da termodinâmica aplicadas ao funcionamento de geladeiras,motores a combustão;

    Óptica : utilização de espelhos no dia a dia,questões sobre lentes e defeitos da visão;

    Ondas : conceitos básicos e propagação das ondas,identificação de fenômenos ondulatórios,acústica e ondas eletromagnéticas ( telefonia celular,rede wirelless,etc.); aparelho auditivo;

    Mecânica : conhecimentos básicos e fundamentais: Noções de ordem de grandeza,sistemas de unidades;conceitos de grandezas vetoriais e escalares;operações básicas com vetores;as leis da mecânica e suas aplicações;conversão e conservação de energia;trabalho e potência podem vir associadas a questão de sustentabilidade. Hidrostática pode,por exemplo,estar associada à questão do uso racional da água; gravitação universal; podem ser cobradas as leis de Kepler e de Newton,fazendo uma relação histórica com a evolução do pensamento científico.

    Dilma presidente

    São Paulo, segunda-feira, 01 de novembro de 2010(Folha de São Paulo)

    Vitória da candidata petista impõe, acima das paixões plebiscitárias e dos sectarismos, o desafio de governar para todos

    Dilma Rousseff será a primeira mulher a exercer o cargo de presidente do Brasil. Da Islândia à Argentina, passando pela Alemanha e pelas Filipinas, a presença de mulheres na chefia de um governo já não ressalta pelo ineditismo, ainda que seu número, segundo as Nações Unidas, não alcance a marca de duas dezenas, num total de 192 países pesquisados.
    No Brasil, onde a participação feminina se limita a 10% do conjunto dos deputados federais eleitos em 3 de outubro, contra uma média mundial de 19%, ganha especial significado a eleição da postulante do PT -antecedida, lembre-se, da expressiva votação conquistada por Marina Silva (PV) no primeiro turno.
    Ao mesmo tempo, constitui provavelmente sinal de avanço político o fato de que esse aspecto não tenha sido foco de exploração na campanha eleitoral. Preconceitos de sexo, tanto quanto as operações de marketing em torno do rótulo de "mãe dos brasileiros", pouco mobilizaram as opiniões.
    O que esteve em jogo na sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva não constitui segredo. Foi o seu próprio governo, cujas altas margens de aprovação garantiram, não sem sobressaltos, a vitória da candidata que designou.
    Na condição de ministra da Casa Civil, sucedendo a José Dirceu, Dilma Rousseff participou dos sucessos administrativos de Lula -sem que este transferisse integralmente sua vasta porcentagem de simpatizantes aos resultados eleitorais da sucessora.
    A circunstância de que eleitores de José Serra também aprovem o desempenho do presidente é um fator que diminui, aliás, o aspecto plebiscitário desta campanha.
    Ao contrário do que pretenderam, com fortes doses de sectarismo, alguns setores mais exacerbados do PT, não proveio de uma minoria de privilegiados a significativa votação que o candidato tucano e governadores de oposição alcançaram neste pleito.
    Menos do que um jogo de tudo ou nada, no qual estariam em risco os ganhos sociais obtidos nos últimos anos ou os bons resultados na economia, a disputa transcorreu, curiosamente, como se houvesse duas personagens em busca de uma polêmica.
    Dentro de uma relativa convergência de objetivos mais amplos para o futuro do país, as divisões exaltadas de campanha podem -e devem- retroceder, a partir de agora, para segundo plano.
    Não resta dúvida que nisto reside um dos principais reptos para a futura presidente. Dilma Rousseff surgiu como um nome imposto por Lula ao mundo político, e não deu até agora mostras de possuir experiência política e luz própria para liderar uma das maiores democracias do mundo.
    A presidente eleita, cercada de aliados fisiológicos e de partidários enquistados na máquina pública, contará com inédita maioria na Câmara e no Senado -suficiente para patrocinar mudanças constitucionais, que dependem de 3/5 dos votos.
    Tal concentração de poder requer moderação e equilíbrio, para que seja exercida em benefício da nação e não a favor de projetos de poder minoritários, interessados em minar os pilares da democracia representativa e hipertrofiar a presença do Estado na economia e na vida dos indivíduos.
    A eleita terá tempo para refletir acerca da formação de seu governo e do desafio nada trivial de levar o país a uma nova etapa de desenvolvimento.
    Resta desejar que tenha boa sorte e competência para isso.



    História do Brasil: Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) "Anos dourados" e Brasília

    Na eleição presidencial de 1955, o Partido Social Democrático (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) se aliaram, lançando como candidato Juscelino Kubitschek para presidente eJoão Goulart para vice-presidente. A União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Democráta Cristão (PDC) disputaram o pleito com Juarez Távora.

    Também concorreram os candidatosAdhemar de Barros e Plínio Salgado. Juscelino Kubitschek venceu as eleições. O vice-presidente Café Filho havia substituído Getúlio Vargas na presidência da República.

    Porém, antes de terminar o mandato, problemas de saúde provocaram o afastamento de Café Filho. Quem assumiu o cargo foi o presidente da Camara dos Deputados, Carlos Luz.


    A ameaça de golpe

    Rumores de um suposto golpe, tramado pelo presidente em exercício Carlos Luz, por políticos e militares pertencentes a UDN contra a posse de Juscelino Kubitschek fizeram com que o ministro da Guerra, general Henrique Teixeira Lott, mobilizasse tropas militares que ocuparam importantes prédios públicos, estações de rádio e jornais.

    O presidente em exercício Carlos Luz foi deposto. Foi empossado provisoriamente no governo o presidente do Senado, Nereu Ramos, que se encarregou de transmitir os cargos a Juscelino Kubitschek e João Goulart, a 31 de janeiro de 1956. A intervenção militar assegurou, portanto, as condições para posse dos eleitos.

    O Plano de Metas

    O governo de Juscelino Kubitschek entrou para história do país como a gestão presidencial na qual se registrou o mais expressivo crescimento da economia brasileira. Na área econômica, o lema do governo foi "Cinquenta anos de progresso em cinco anos de governo".

    Para cumprir com esse objetivo, o governo federal elaborou o Plano de Metas, que previa um acelerado crescimento econômico a partir da expansão do setor industrial, com investimentos na produção de aço, alumínio, metais não-ferrosos, cimento, álcalis, papel e celulose, borracha, construção naval, maquinaria pesada e equipamento elétrico.

    O Plano de Metas teve pleno êxito, pois no transcurso da gestão governamental a economia brasileira registrou taxas de crescimento da produção industrial (principalmente na área de bens de capital) em torno de 80%.

    Desenvolvimento e dependência externa

    A prioridade dada pelo governo ao crescimento e desenvolvimento econômico do país recebeu apoio de importantes setores da sociedade, incluindo os militares, os empresários e sindicatos trabalhistas. O acelerado processo de industrialização registrado no período, porém, não deixou de acarretar uma série de problemas de longo prazo para a econômica brasileira.

    O governo realizava investimentos no setor industrial a partir da emissão monetária e da abertura da economia ao capital estrangeiro. A emissão monetária (ou emissão de papel moeda) ocasionou um agravamento do processo inflacionário, enquanto que a abertura da economia ao capital estrangeiro gerou uma progressiva desnacionalização econômica, porque as empresas estrangeiras (as chamadas multinacionais) passaram a controlar setores industriais estratégicos da economia nacional.

    O controle estrangeiro sobre a economia brasileira era preponderante nas indústrias automobilísticas, de cigarros, farmacêutica e mecânica. Em pouco tempo, as multinacionais começaram a remeter grandes remessas de lucros (muitas vezes superiores aos investimentos por elas realizados) para seus países de origem. Esse tipo de procedimento era ilegal, mas as multinacionais burlavam as próprias leis locais.

    Portanto, se por um lado o Plano de Metas alcançou os resultados esperados, por outro, foi responsável pela consolidação de um capitalismo extremamente dependente que sofreu muitas críticas e acirrou o debate em torno da política desenvolvimentista.

    O programa de obras públicas e a construção de Brasília

    A gestão de Juscelino Kubitschek também foi marcada pela implementação de um ambicioso programa de obras públicas com destaque para construção da nova capital federal, Brasília. Em 1956, já estava à disposição do governo a lei nº 2874 que autorizada o Executivo Federal a começar as obras de construção da futura capital federal.

    Em razão de seu arrojado projeto arquitetônico, a construção da cidade de Brasília tornou-se o mais importante ícone do processo de modernização e industrialização do Brasil daquele período histórico. A nova cidade e capital federal foi o símbolo máximo do progresso nacional e foi considerada Patrimônio Cultural da Humanidade.

    O responsável pelo projeto arquitetônico de Brasília foi Oscar Niemeyer, que criou as mais importantes edificações da cidade, enquanto que o projeto urbanístico ficou a cargo de Lúcio Costa. Por conta disso, destacam-se essas duas personalidades, mas é preciso ressaltar que administradores ligados ao presidente Juscelino Kubitschek, como Israel Pinheiro, Bernardo Saião e Ernesto Silva também foram figuras importantes no projeto. As obras de construção de Brasília duraram três anos e dez meses. A cidade foi inaugurada pelo presidente, a 21 de abril de 1960.

    Denúncias da oposição

    A gestão de Juscelino Kubitschek, popularmente chamado de JK, em particular a construção da cidade de Brasília, não esteve a salvo de críticas dos setores oposicionistas. No Congresso Nacional, a oposição política ao governo de JK vinha da União Democrática Nacional (UDN).

    A oposição ganhou maior força no momento em que as crescentes dificuldades financeiras e inflacionárias (decorrentes principalmente dos gastos com a construção de Brasília) fragilizaram o governo federal. A UDN fazia um tipo de oposição ao governo baseada na denúncia de escândalos de corrupção e uso indevido do dinheiro público. A construção de Brasília foi o principal alvo das críticas da oposição. No entanto, a ação de setores oposicionistas não prejudicou seriamente a estabilidade governamental na gestão de JK. 

    Governabilidade e sucessão presidencial

    Em comparação com os governos democráticos que antecederam e sucederam a gestão de JK na presidência da República, o mandato presidencial de Juscelino apresenta o melhor desempenho no que se refere à estabilidade política. A aliança entre o PSD e o PTB garantiu ao Executivo Federal uma base parlamentar de sustentação e apoio político que explica os êxitos da aprovação de programas e projetos governamentais.

    O PSD era a força dominante no Congresso Nacional, pois possuía o maior número de parlamentares e o maior número de ministros no governo. O PSD era considerado um partido conservador, porque representava interesses de setores agrários (latifundiários), da burocracia estatal e da burguesia comercial e industrial.

    O PTB, ao contrário, reunia lideranças sindicais representantes dos trabalhadores urbanos mais organizados e setores da burguesia industrial. O êxito da aliança entre os dois partidos deveu-se ao fato de que ambos evitaram radicalizar suas respectivas posições políticas, ou seja, conservadorismo e reformismo radicais foram abandonados.

    Na sucessão presidencial de 1960, o quadro eleitoral apresentou a seguinte configuração: a UDN lançou Jânio Quadros como candidato; o PTB com o apoio do PSB apresentou como candidato o marechal Henrique Teixeira Lott; e o PSP concorreu com Adhemar de Barros.

    A vitória coube a Jânio Quadros, que obteve expressiva votação. Naquela época, as eleições para presidente e vice-presidente ocorriam separadamente, ou seja, as candidaturas eram independentes. Assim, o candidato da UDN a vice-presidente era Milton Campos, mas quem venceu foi o candidato do PTB, João Goulart. Desse modo, João Goulart iniciou seu segundo mandato como vice-presidente.


    Renato Cancian*

    Física: Trabalho, potência e energia (2)

    1) Impulso e quantidade de movimento



  • força constante

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  • força variável

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  • quantidade de movimento

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    O impulso adquirido pelo corpo é igual à variação da sua quantidade de movimento, num certo intervalo de tempo  de ação de uma força.

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    2) Choque


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  • Carlos Alberto Campagner*
  • Biologia: Grupos sanguíneos Conheça a determinação genética dos grupos do sistema ABO

    Chamamos de alelos às versões diferentes de genes que surgem através de mutações. Para algumas características, podem existir, numa determinada população, três ou quatro versões de um gene, fenômeno para o qual damos o nome de alelos múltiplos. É bom lembrar que, mesmo existindo três ou quatro alelos na população (para uma determinada característica), cada indivíduo possui em suas células apenas um par de genes alelos localizados em regiões correspondentes de seus cromossomos homólogos.

    Um exemplo de alelos múltiplos são os genes envolvidos na determinação dos grupos sanguíneos do sistema ABO nos seres humanos. Os tipos sanguíneos do sistema ABO relacionam-se a características do sangue que envolvem a presença ou ausência de dois tipos de substâncias: uma delas localiza-se nas hemácias e é chamada de aglutinogênio e a outra localiza-se no plasma sanguíneo e é chamada de aglutinina.

    Existem dois tipos de aglutinogênios ― A e B ― e dois tipos de aglutininas ―anti-A e anti-B. Assim, para o sistema ABO, dizemos que uma pessoa possui sangue tipo A, se ela possui, em suas hemácias, aglutinogênios A, e, no plasma, aglutininas anti-B. Observe os outros casos na tabela:
    Tipo
    sanguíneo
    Aglutinogênios
    (nas hemácias)
    Aglutininas
    (no plasma)
    AAanti-B
    BBanti-A
    ABA e Bnenhum
    Onenhumanti-A e anti-B

    Reprodução
    Esquema representando presença ou ausência dos dois tipos de aglutinogênios na membrana de hemácias humanas.

    Determinação genética dos tipos sanguíneos do sistema ABO

    A presença ou ausência de aglutinogênios no sangue das pessoas é determinada pelos genes IAIB ou i. Os genes IA e IB são dominantes sobre o gene i. O gene IA, por exemplo, determina a produção de uma enzima que sintetiza o aglutinogênio A. Portanto, se uma pessoa possui o genótipo IA IA e uma outra pessoa apresenta o genótipo IA i, as hemácias de ambas apresentam o aglutinogênio A, ou seja, elas apresentam tipo sanguíneo A.

    Algo semelhante ocorre no caso de pessoas de tipo sanguíneo B. Mas as pessoas de tipo AB possuem genótipo IA IB, pois não há dominância entre esses dois genes. Essas pessoas são capazes de sintetizar tanto o aglutinogênio A como o B. Por fim, uma pessoa do tipo O possui genótipo ii, ou seja, não possui as enzimas necessárias para a fabricação de nenhum dos dois aglutinogênios. Resumindo:
    GenótiposFenótipos
    IA IA ou IA iA
    IB IB ou IB iB
    IA IBAB
    iiO

    A importância dos tipos sanguíneos - as transfusões

    A descoberta do médico austríaco Karl Landsteiner, em 1900, de que havia incompatibilidade entre o sangue de certas pessoas, abriu caminho para a identificação de vários tipos sanguíneos, entre eles os do sistema ABO. Embora não seja o único sistema de grupos sanguíneos, este é o de maior importância prática nos momentos de transfusão.

    O que acontece se uma pessoa de sangue tipo A, receber sangue do tipo B? Uma vez que, no plasma do receptor, existem aglutininas anti-B, essas substâncias agem como anticorpos contra os aglutinogênios B existentes nas hemácias do doador, provocando o rompimento dessas hemácias e uma reação conhecida como reação de aglutinação. Note que a mesma reação vai ocorrer se a pessoa do tipo A recebe sangue de uma pessoa do tipo AB.
    Reprodução
    Esquema representando as possíveis transfusões sanguíneas, considerando-se o sistema ABO.

    As pessoas de tipo AB não possuem nenhuma das aglutininas do sistema ABO e isso significa que elas podem receber, por transfusão, sangue de qualquer tipo. Essas pessoas são chamadas de receptores universais e os portadores de sangue tipo O são doadores universais. Isso significa que eles podem doar sangue para qualquer pessoa, uma vez que suas hemácias não possuem aglutinogênios. Mesmo que o receptor possua aglutininas, estas não terão nenhuma substância contra a qual reagir.
    *Maria Graciete Carramate Lopes é licenciada pelo Instituto de Biociências da USP e professora de ciências da Escola Lourenço Castanho (SP).