domingo, 24 de outubro de 2010

História do Brasil: Governo geral [Tomé de Sousa organiza a administração da colônia]

A Chegada de Tomé
de Souza a Bahia
Devido aos resultados insatisfatórios do sistema de capitanias hereditárias, a Coroa portuguesa decidiu estabelecer um Governo geral no território brasileiro. 

Com a missão de restabelecer o domínioportuguês sobre toda a extensão da colônia e defender os estabelecimentos lusitanos, tanto dos corsários franceses quanto dos índios hostis, o primeiro governador-geral Tomé de Sousa chegou à Baía de Todos os Santos em 29 de março de 1549, com uma expedição formada por cerca de 1.000 homens.

Além de colonos propriamente ditos, parte deles estava destinada a integrar as entidades administrativas a serem aqui implantadas. Ao longo do tempo, as vilas e cidades constituíram seus governos, as Câmaras municipais, formadas por quatro vereadores e um juiz, todos escolhidos entre os grandes proprietários de terras. As Câmaras desfrutaram de grande autonomia, chegando a mandar representantes próprios para a Corte, em Lisboa, ou ainda a opor-se ao governo geral.

Com o fracasso do empreendimento do donatário Francisco Pereira Coutinho, a capitania da Bahia foi retomada pela Coroa portuguesa, mediante pagamento de indenização. Tornou-se a sede do governo geral ou, em outras palavras, a capital da colônia.


A cidade do Salvador

Levando em conta necessidades defensivas, o Governador escolheu uma colina na enseada da Barra (onde hoje se localiza o bairro da Vitória) para fundar a cidade-fortaleza de Salvador. Ao longo de quatro meses, construiu-se uma muralha de taipa dotada de quatro torres com artilharia e, em seu interior, uma centena de casas que abrigariam os moradores e os órgãos governamentais e eclesiásticos. 

Para a empreitada da construção da cidade e da implantação de fazendas ao seu redor, Tomé de Sousa tratou de promover imediatamente acordos de paz com os indígenas, contando com o apoio de Diogo Álvares Correia, um náufrago que se estabelecera entre os índios do local, em 1510, exercendo sobre eles um papel de influência.

Como garantia da convivência pacífica com o índio, Tomé de Sousa restabeleceu a prática do escambo e restringiu a escravidão, limitando-a às tribos que resistiam à colonização. Mais uma vez, por meio da troca de mercadorias, os portugueses conseguiram que os índios lhes fornecessem mão-de-obra e alimentação. 

Jesuítas

O trabalho de pacificação dos indígenas contou também com a participação decisiva de seis padres jesuítas que chegaram juntamente com o Governador-geral, sob a liderança de Manoel da Nóbrega. 

Ordem religiosa fundada em 1540, a Companhia de Jesus tinha entre seus objetivos principais a expansão do cristianismo nas colônias ultramarinas espanholas e portuguesas.

No Brasil, seus missionários encarregaram-se da catequese dos índios, convertendo-os à religião cristã, ao mesmo tempo em que os adaptavam a um novo modo de vida, constituído de acordo com os critérios e padrões do colonizador europeu.

Para isso, os jesuítas trataram de agrupar as tribos dispersas e semi-nômades em "reduções", isto é, aldeias organizadas para fixá-los em locais determinados, sob a supervisão dos padres e a autoridade do governo geral. Assim, os portugueses conseguiram se impor na região da Bahia e, ao longo dos cinco anos seguintes, estender seu domínio sobre o litoral nordestino como um todo.

Progressivamente, a cultura da cana-de-açúcar substituiu a extração do pau-brasil, tornando-se a principal atividade econômica da região. Fazendas e engenhos foram se espalhando ao longo da costa do Nordeste, do sul da Bahia ao norte de Pernambuco.

Extermínio indígena

O desenvolvimento do Brasil português teve como contrapartida a derrocada do Brasil indígena. Nas reduções, embora de modo pacífico, os índios perdiam não somente sua liberdade como também sua identidade cultural: desde as terras, originalmente suas, até seus hábitos e costumes lhes foram sendo subtraídos no processo de aculturação, isto é, no intercâmbio de sua cultura com a do colonizador.

Doenças que eram desconhecidas aqui e para as quais os índios não apresentavam resistência natural foram disseminadas nas aldeias, juntamente com o Evangelho e os novos ordenamentos administrativos. 

Epidemias de tifo e a varíola, por exemplo, foram responsáveis pela morte de dezenas de milhares de indígenas, entre as décadas de 1550 e 1570.

Inspeção do território

Concluído com êxito seu trabalho na região nordestina, em 1552, Tomé de Sousa iniciou uma viagem de inspeção às capitanias ao Sul da Bahia. No decurso dessa missão, dirigiu a fortificação das vilas e povoações que visitou, organizando também nelas as instituições governamentais.

A viagem estendeu-se até a capitania de S. Vicente e as regiões do extremo sul dos domínios de Portugal vagamente demarcados pelo Tratado de Tordesilhas, onde a presença espanhola era grande. Assim, o governador cuidou de implantar ali os marcos ou padrões da posse portuguesa, bem como de restringir as relações comerciais estabelecidas entre portugueses e espanhóis.

Duarte da Costa

Em 1553, Tomé de Sousa retornou a Portugal, sendo substituído no governo da colônia por Duarte da Costa, que ocupou o cargo durante os quatro anos seguintes. A administração do segundo governador geral, entretanto, foi desastrosa, chegando a comprometer o trabalho de seu antecessor e colocando em risco o domínio português no território brasileiro. Por um lado, seu fracasso se deveu à postura adotada diante dos índios, que colocava por terra a política de pacificação desenvolvida por Tomé de Sousa.

Sob Duarte da Costa, o sistema do escambo cedeu novamente lugar à escravização do índio como forma de obter mão de obra para o trabalho nas lavouras de cana-de-açúcar. Os colonos voltaram a escravizar os indígenas, realizando incursões para a captura de escravos não somente nas selvas e entre os índios hostis, mas também nas próprias reduções jesuítas.

Desse modo, as guerras indígenas contra os brancos ganharam um novo impulso, da mesma maneira que a fuga de grandes contingentes nativos para as regiões interioranas. Simultaneamente, os jesuítas entraram em confronto com o governo e com os colonos, numa atitude de defesa dos índios convertidos.

Biologia: Genes e evolução [Mutações gênicas têm papel importante na evolução]

As idéias defendidas por Darwin  sobre a evolução das espécies vêm sendo explicadas e ampliadas à luz dos novos conhecimentos obtidos em Genética, levando à formulação de uma nova teoria, denominada Teoria Sintética da Evolução. Exemplo disso são os conhecimentos obtidos a respeito da origem das mutações gênicas que levam a mudanças no fenótipo (manifestação das características) dos indivíduos.

Uma mutação é uma alteração num gene que pode ocorrer de forma espontânea ou ser induzida por fatores externos, tais como agentes químicos e radiações (raios-X, raios gama e radiação ultravioleta), que são chamados deagentes mutagênicos. Como veremos, as mutações apresentam um papel muito importante na evolução das espécies.

Como ocorrem as mutações gênicas

Durante os processos de divisão celular (mitose e meiose) ocorre a duplicação dos cromossomos, o que implica na duplicação do DNA. As novas moléculas de DNA formadas no processo de duplicação são cópias idênticas das moléculas que lhes deram origem e, portanto, suas informações genéticas são transmitidas para as células-filhas formadas. No caso da meiose, como as células-filhas são gametas (células reprodutoras), garante-se a transmissão das informações de geração a geração.

Embora a duplicação do DNA seja bastante estável e as células possuam mecanismos de reparo para evitar erros na seqüência de nucleotídios, podem ocorrer, eventualmente, alterações nessa seqüência e elas poderão, então, ser transmitidas às células-filhas - e, no caso dos gametas, aos indivíduos das gerações que se sucederem. Essas alterações - as mutações gênicas - podem ocorrer por transformação temporária de uma base nitrogenada em outra ou por perda ou adição de pares de nucleotídios num determinado trecho de DNA.

Como essas mutações vão se manifestar no fenótipo dos indivíduos? É importante relembrar que certos trechos de DNA (os genes) são responsáveis pela transcrição do RNA mensageiro, que, por sua vez, contém as informações para a síntese de uma molécula de proteína. Assim, dependendo do tipo de mutação e de sua localização no gene, a proteína produzida será diferente da original, levando a um fenótipo diferente.
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Exemplo de alteração no DNA levando à produção de uma proteína diferente.

Exemplos bastante conhecidos de mutações são as que levam à anemia falciforme, ao albinismo e à fenilcetonúria. A anemia falciforme ou siclemia é uma doença em que as pessoas afetadas produzem hemoglobina (proteína presente nas hemácias, responsável pelo transporte de gás oxigênio) com uma alteração que faz com que as hemácias se deformem. Sabe-se que essa alteração é causada pela modificação de um único par de nucleotídios na cadeia de DNA responsável pela síntese da hemoglobina.

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Hemácias deformadas de um indivíduo com siclemia.

Também no caso do albinismo e da fenilcetonúria, mutações gênicas levam à impossibilidade de produção de enzimas (proteínas) para a produção de melanina e tirosina, respectivamente. A melanina é o pigmento responsável pela cor da pele, dos olhos, de pêlos e cabelos, enquanto a tirosina é um hormônio produzido pela glândula tireóide.

Mutações gênicas e evolução

As mutações gênicas possibilitam o surgimento de novos genes alelos numa determinada população. Seguindo os mecanismos de seleção natural, se as características determinadas por esses novos alelos forem favoráveis à sobrevivência e à reprodução dos indivíduos num determinado ambiente, essas mutações se estabilizam na população.

Por exemplo, uma coloração de pele diferente, gerada por mutação gênica em alguns indivíduos de uma população qualquer, pode se tornar vantajosa se ocorrerem mudanças ambientais. Se isso ocorrer, esses indivíduos terão vantagem na sobrevivência e na reprodução, o que levará a um aumento de indivíduos portadores da mutação na população. Ao longo do tempo, o acúmulo de mutações vantajosas selecionadas pode levar à origem de novas espécies.

É importante mencionar que, além de ser modificado pelas mutações gênicas, o fenótipo dos indivíduos de uma espécie também pode ser alterado em função da recombinação gênica.

Recombinação gênica e variabilidade

Um indivíduo possui, em suas células, cromossomos provenientes dos gametas materno e paterno que lhe deram origem. Para formar seus próprios gametas, algumas células, localizadas nos órgãos reprodutores desse indivíduo, entram em processo de meiose, durante o qual os cromossomos de origem paterna e materna podem combinar-se livremente. Isso significa que seus gametas poderão ter apenas cromossomos maternos, apenas cromossomos paternos ou, o que é mais provável, uma mistura de ambos, num número de combinações possíveis igual a 223 (8.388.608) tipos de gametas!

Esse número pode aumentar ainda mais em função do fenômeno de permutação ou crossing-over que pode ocorrer durante a meiose, no qual os cromossomos homólogos trocam pedaços (e, portanto, genes) entre si, o que aumenta ainda mais a variabilidade de gametas desse indivíduo e, portanto, de seus possíveis descendentes. Não é à toa que, embora cada organismo tenha características próprias de sua espécie, não é possível encontrarmos um indivíduo exatamente igual ao outro. 
*Maria Graciete Carramate Lopes é licenciada pelo Instituto de Biociências da USP e professora de ciências da Escola Lourenço Castanho (SP).

Física: Óptica geométrica [Refração da luz]

O ar não é o único meio transparente que permite a propagação regular da luz. Ha também muitos outros, como a água, o vidro, a glicerina, o diamante etc. É natural que a luz se comporte de maneira diferente quando ela se propaga nesses meios, principalmente no que diz respeito à sua velocidade de propagação.
O fenômeno da refração ocorre quando a luz faz a sua passagem de um meio transparente para outro meio transparente diferente. As conseqüências dessa passagem são a mudança da velocidade de propagação da luz e, nas incidências oblíquas, um desvio na sua trajetória. 
Essa mudança na trajetória da luz durante a refração é responsável por diversos fenômenos interessantes, como por exemplo, o fato de, quando olhamos para o fundo de uma piscina com água, esse fundo estar aparentemente mais próximo se comparado com a piscina vazia. Também podemos citar as lentes e os prismas, instrumentos que utilizam o fenômeno da refração. 

Índice de refração absoluto

A velocidade da luz na água é diferente da velocidade da luz no vidro. Essa diferença de velocidade que a luz tem em diversos meios transparentes nos leva a uma grandeza física adimensional conhecida como índice de refração absoluto.
Considere dois meios transparentes, sendo que um deles é o vácuo e o outro um meio transparente qualquer. Define-se o índice de refração como sendo a razão entre a velocidade da luz no vácuo e a velocidade da luz no meio em estudo. Observe a figura a seguir. 
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Figura 1

O índice de refração absoluto é uma grandeza adimensional, ou seja, ela não possui unidades. Isso pode ser facilmente entendido se você perceber que, no cálculo dessa grandeza, é feita a divisão de velocidade por velocidade. Quando se faz a divisão de mesmas grandezas, o resultado será uma grandeza adimensional. 
Outro fato interessante que vale a pena ser mencionado que o índice de refração absoluto sempre tem um valor maior ou igual a 1, ou seja, n ≥ 1.
Isso ocorre porque a velocidade da luz no vácuo é a maior velocidade da luz possível e, consequentemente, a velocidade da luz nos outro meios serão menores. No caso em particular do ar, a mudança da velocidade da luz é muito pequena, por isso é comum se aproximar o valor do índice de refração do ar como sendo 1. 

Índice de refração absoluto e cor

O índice de refração não é único para todas as cores que compõem o espectro da luz visível. Observa-se que a luz de menor freqüência se propaga com maior velocidade quando comparada à luz de maior freqüência. A luz vermelha é mais rápida que a luz violeta, quando elas se propagam em meios materiais. 
Isso pode ser observado com um prisma. Quando a luz branca o atravessa, cada cor componente irá sofrer um desvio diferente, pois cada cor tem um índice de refração diferente. Esse fenômeno é conhecido como dispersão luminosa. 
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Figura 2

A seguir temos uma tabela que mostra o índice de refração do vidro para algumas cores. 
N
Cor
1,513
Vermelho
1,514
Laranja
1,517
Amarelo
1,519
Verde
1,528
Azul
1,532
Violeta.

As leis da refração

Assim como na reflexão, a refração também está fundamentada em duas leis. 
Primeira lei da refração:
"O raio incidente e o raio refratado pertencem ao mesmo plano." 
Para um melhor entendimento dessa lei, considere dois meios transparentes e diferentes, como por exemplo, o ar e a água. Um raio de luz que vem por um desses meios, ao passar para outro meio, não sofrerá mudanças no seu plano de propagação. 
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Figura 3

A segunda lei da refração estabelece uma relação entre os ângulos de incidência e de refração. 
Segunda lei da refração:
"A razão entre o seno do ângulo de incidência e o seno do ângulo de refração será sempre constante para um par de meios transparentes." 
Considere dois meios transparentes quaisquer, como por exemplo, os meios A e B. Um raio de luz viaja pelo meio A em direção ao meio B. No ponto de incidência desse raio de luz, na fronteira entre esses dois meios, constroem-se uma reta que faz noventa graus com a superfície de separação. Essa reta é chamada de reta normal. 
Entre a reta normal e o raio incidente, temos o ângulo de incidência e entre o raio refratado e a reta normal temos o ângulo de refração. A segunda lei da refração diz que a razão entre os senos desses ângulos é constante. Observe a figura. 
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Figura 4

A segunda lei da refração está em destaque no quadro do canto superior esquerdo da figura. Note que a constante que é dada pela razão dos senos é, na verdade, a razão entre o índice de refração do meio B e o índice de refração do meio A. Se a luz estivesse vindo pelo meio B, a razão entre os índices de refração seria de A por B. 

O desvio entre os raios incidente e refratado

Pelas figuras 3 e 4 é fácil observar que a luz, ao mudar de meio transparente, também sofre uma mudança na sua trajetória. Isso ocorre toda vez que temos uma incidência oblíqua. Quando a luz incide perpendicularmente à superfície que separa os dois meios, ela não sofre desvio, como se mostra na figura 1. 
Esse desvio pode ser para mais próximo da reta normal, como mostram as figuras 3 e 4. Isso acontece quando a luz passa de um meio de menor índice de refração, para um meio de maior índice de refração, ou seja, ela passa para um meio mais refringente. Normalmente, os meios mais refringentes são aqueles de maior densidade. 
O afastamento do raio refratado da reta normal ocorre quando temos a luz incidindo em meio de menor índice de refração quando comparado ao meio por onde ela propagava anteriormente. O meio de menor índice de refração é definido como meio menos refringente e também é identificado por ser o meio de menor densidade. 
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Figura 5

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Figura 6

* Paulo Augusto Bisquolo é professor de física do colégio COC-Santos (SP).

Matemática:Números complexos[Interpretação geométrica de pares ordenados]

Com o auxílio da geometria analítica, o matemático Carl Friedrich Gauss (1777-1855) deu aos números complexos a interpretação geométrica de pares ordenados (a; b) num sistema ortogonal, associando univocamente cada par ordenado a um ponto nesse plano, e vice-versa.

Para essa representação, também podiam ser utilizadas outras coordenadas, por assim dizer: a distância  do ponto à origem do sistema de coordenadas, e o ângulo  entre o segmento OZ e a reta horizontal.

As relações entre as coordenadas são as seguintes:
a =p . cos   p= a2 + b2
b = p . sen   = arc tg (b/a) ou  = arc sen (b/p) ou ainda  = arc cos(a/p)



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O mais interessante que Gauss conseguiu com essa representação foi dar uma interpretação visível para a soma e o produto entre esses números. Isso é importante, pois os complexos carecem da relação de ordem que reina entre os reais:

Dados a e b reais, temos necessariamente a = b ou a < b ou a > b, e esses fatos podem ser representados na reta real.
Para x e y complexos, só vamos até a = b ou a diferente de b.

SOMA - é como somar vetores usando a regra do paralelogramo.


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PRODUTO - lembrando da propriedade associativa,

(a + bi) . (c + di) = c (a + bi) + di (a + bi),

pode-se consolidar o produto em duas etapas:

a) multiplicar o complexo a + bi pelo real c; isso equivale a multiplicar seu módulo e não alterar a sua orientação:


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b) multiplicar o complexo a + bi pelo real d e depois promover uma rotação de 90o no sentido anti-horário:


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c) somar os dois vetores obtidos em a) e b):


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Pelas mãos de Gauss, ainda se tem a prova de que os complexos são o melhor conjunto para se encontrar soluções de equações algébricas, por meio de sua tese de doutoramento, o Teorema Fundamental da Álgebra:

"Toda equação polinomial de coeficientes reais tem pelo menos uma raiz complexa."

Menino Maluquinho completa 30 anos e é homenageado pelo Google

Livro do personagem mais famoso de Ziraldo já está na 100ª edição. Escritor, jornalista e chargista mineiro faz 78 anos neste domingo (24)



O personagem mais famoso do escritor, jornalista e chargista mineiro Ziraldo, o Menino Maluquinho, completa 30 anos neste domingo (24). Ziraldo também faz aniversário hoje e comemora 78 anos. Em homenagem, a página inicial do Google Search brasileiro ganhou o rosto do personagem no lugar do segundo “o” e uma panela sobre a letra “g”.
O livro “O Menino Maluquinho” foi lançado em 1980 e se tornou um dos maiores fenômenos editoriais no Brasil da história da literatura brasileira, com mais de 2,5 milhões de exemplares vendidos. O livro que está na 100ª edição já foi adaptado para teatro, quadrinhos, ópera infantil, videogame e cinema.
Ziraldo ganhou destaque nos anos 60 com o lançamento da primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor, “A Turma do Pererê”. Durante a ditadura militar (1964-1984), fundou, com outros humoristas, o jornal “O Pasquim”. Seus quadrinhos para adultos, especialmente The Supermãe e Mineirinho - o Comequieto, também estão entre os grandes sucessos do autor.
Suas obras já foram traduzidas para o inglês, espanhol, alemão, francês, italiano e basco. As informações são do G1.
(Fonte: Correio da Bahia)