quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Português: Análise sintática

[FIQUE DE OLHO NA ANÁLISE SINTÁTICA]  [BY PABLO MARINHO]


O quadro abaixo mostra os conteúdos de análise sintática que se referem ao estudo da oração. Você pode consultá-lo sempre que aprender um novo conteúdo. Pode também usá-lo como um resumo para seus estudos.

Os termos destacados nesse quadro fazem parte da Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB). O que isso significa? A NGB é uma espécie de resumo dos conteúdos gramaticais referentes ao português falado no Brasil e funciona como um guia para o ensino da nossa língua.
A NGB foi criada em 1958 por um grupo de estudiosos e gramáticos de muito prestígio, como Antenor Nascentes, Rocha Lima e Celso Cunha. No ano seguinte, foi transformada em lei por uma portaria do presidente Juscelino Kubitscheck e passou a ser utilizada obrigatoriamente nas escolas de todo o Brasil. Antes da existência dessa lei, o estudo da gramática não era unificado e havia muita confusão com o uso de diversas terminologias.
Hoje em dia vários estudiosos apontam a necessidade de atualização da lei, em função do avanço dos conhecimentos linguísticos. Mesmo assim, é a Nomenclatura Gramatical Brasileira que define os padrões de ensino da nossa língua.


Basta clicar nos nomes sublinhados e em verde que você terá acesso à explicação completa ...
simples
composto
indeterminado
oculto
oração sem sujeito
Predicado
do sujeito
do objeto
Verbo
2) Termos integrantes da oração
Complemento verbal
3) Termos acessórios da oração

Biologia: Gene - estrutura

Conheça a unidade fundamental da vida


Por que algumas pessoas têm olhos azuis e outras têm olhos castanhos? Por que a população humana apresenta variados tipos sanguíneos? Por que certas pessoas apresentam doenças congênitas? 

As respostas a essas questões estão relacionadas aos genes, estruturas presentes em nossas células, responsáveis pelo controle de nossas características e pelo funcionamento do nosso organismo. Para entender como os genes funcionam e realizam esse controle é importante conhecermos a suaestrutura. 

Genes e ácidos nucléicos

Os ácidos nucléicos são substâncias presentes em nossas células. Elas receberam esse nome pelo fato de terem sido, inicialmente, descobertas no núcleo, embora se saiba atualmente que também podem ser encontradas em outras organelas, como as mitocôndrias e os cloroplastos.

Existem dois tipos de ácidos nucléicos: o DNA (do inglês desoxirribonucleic acidou ácido dexorribonucléico) e o RNA (do inglês ribonucleic acid ou ácido ribonucléico). Tanto a molécula de DNA como a de RNA são constituídas de unidades menores chamadas de nucleotídios. 

Cada nucleotídio é formado por um grupo fosfato, um açúcar (desoxirribose no DNA e ribose no RNA) e uma base nitrogenada. Existem cinco tipos diferentes de bases nitrogenadas: timina (T), guanina (G), citosina (C) e adenina (A) são encontradas no DNA. Já no RNA, a timina é substituída por outra base, chamada de uracila (U).

Além das diferenças já citadas entre o DNA e o RNA, também é importante observar que, enquanto os nucleotídios do RNA se agrupam numa cadeia simples, a molécula de DNA apresenta duas cadeias emparelhadas e enroladas uma sobre a outra, formando uma estrutura conhecida como "dupla hélice". As cadeias do DNA emparelham-se pelas bases nitrogenadas: adenina com timina e citosina com guanina (A - T; C - G), mantendo-se unidas por pontes de hidrogênio. 

Reprodução
Esquema das moléculas de DNA (à esquerda) e de RNA (à direita); P representa o fosfato e D (na molécula de DNA) a desoxirribose.

Os cromossomos, estruturas presentes no núcleo das células dos seres vivos em geral e no citoplasma das bactérias, são constituídos por um longo filamento de DNA associado a certas proteínas chamadas histonas. Alguns trechos do DNA presente nesses cromossomos dão início a processos de fabricação de proteínas com as mais diversas funções no organismo. Esses trechos de DNA são o que chamamos de genes.

Existem três tipos de RNA: mensageiro (RNAm), ribossômico (RNAr) e transportador (RNAt). Todos eles também participam dos processos de síntese protéica, cada um apresentando diferentes funções.

Momento Humorístico: Uau! Tem pré-rereca no pré-sal! (José Simão)

São Paulo, quinta-feira, 21 de outubro de 2010(Folha de São Paulo)


Primeiro vem o oceano, depois a camada de sal, depois o pré-sal. E aí vem o Corinthians


BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República!
Atenção, público do Paul McCartney: favor desligar o celular e o marca-passo! O que vai ter de careca cabeludo. Careca com rabo de cavalo.
O Paul McCartney é o mauricinho dos Beatles. Ele é a cara do João Doria Jr. Rarará. E esse Mc quer dizer que ele canta funk?! McLeozinho, Mc52 e McCartney! Rarará!
E mais uma da minha ídala dona Weslian: "Vou levar metrô pra cidades que não existem". Rarará! Só no Brasil pra ter uma mulher candidata e a foto na urna é do marido. Ô esculhambação! Rarará!
E em Belém do Pará tem uma loja de lingeries chamada O Baratão das Calcinhas! E olha a faixa que eles botaram no Círio de Nazaré: "BARATÃO DAS CALCINHAS SAÚDA A VIRGEM DE NAZARÉ!". Vou arder no mármore do Inferno. O Bispo Serra vai me tacar na fogueira! Rarará!
E a onda agora é esse pré-sal. Dilma diz que Serra vai privatizar o pré-sal. Mas um amigo meu quer que ele privatize a pré-rereca da mulher dele. Privatiza a pré-rereca! Tem pré-rereca no pré-sal! E, se o Serra privatizar o pré-sal, ele leva um pré-no-salco. Da Dilma. Dilma dá um pré-no-salco do Serra! Rarará.
E a definição de pré-sal: primeiro vem o oceano, depois a camada de sal, depois o pré-sal. E aí vem o Corinthians. E mais embaixo o Atlético! Entenderam ou querem que eu desenhe? Rarará!
E o Lula criou mais três prés além do pré-sal. O pré-primário: alfabetização para todos. Coordenado pessoalmente por ele. A pré-varicação: vaca para todos. E o pré-claro: celular para todos. E depois um pré-sal de frutas! E, se o Serra privatizar o pré-sal, a Dilma estatiza a Miriam Leitão. Se a Dilma ganhar, a Miriam Leitão vira torresmo! Rarará!
Noite do terror no "Jornal Nacional"! Anteontem foi a vez do Serra Vampiro de Cristo! A Fátima Bernardes é uma heroína. Ficar cara a cara com o Serra e não chorar. E permanecer na bancada sem sair correndo. Isso é que é profissionalismo!
E sabe o que uma amiga minha falou depois da entrevista dele? "O Serra pensa que a gente tá em 1950? Ele precisa chupar sangue mais evoluído." Rarará!
E a Erenice é mais católica que o Serra, sempre levava um terço na Casa Civil! Essa é a católica do ano! A situação está ficando psicodélica. Ainda bem que nóis sofre, mas nóis goza.
Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno!

Química:Soluções e propriedades coligativas



1) Soluções


  • Solução - mistura homogênea de duas ou mais substâncias. 




  • Soluto - menor fração molar que o solvente. 




  • Solvente - maior fração molar que o soluto. 




  • Coeficiente de solubilidade - quantidade máxima de um soluto em um solvente a uma dada temperatura.

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    2) Mistura de Soluções 




  • Mesmo soluto

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    3) Propriedades coligativas 




  • Tonoscopia

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  • Ebulioscopia

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  • Crioscopia

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  • Pressão osmótica

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  • Matemática: Exponenciais e Logaritmos

    Aí estão as propriedades importantes de Exponencial e Logaritmo.Fique Atento a elas..(Pablo Marinho)
    1) E
    xponencial 



  • Expoente natural  definição e propriedades 









  • Raiz enésima e expoentes racionais  definição e propriedades

    2)Logaritmo

    Definição e propriedades



    3ª Parte: Por que não vivemos para sempre?

    SOBRE RATOS E HOMENS
    ESSA NOÇÃO de restrição calórica – e a aparente capacidade que ela tem de aumentar a longevidade – chamou a atenção de pessoas que desejam viver mais. Humanos que passam fome na esperança de uma vida mais longa deveriam notar, porém, que nosso metabolismo lento é bem diferente daquele de organismos em que essa estratégia foi testada. 

    Um grande aumento da longevidade realmente foi conseguido em vermes, moscas e ratos. Esses animais, com suas vidas curtas e rápidas, têm necessidade urgente de gerenciar seu metabolismo de modo a adaptá-lo rapidamente às circunstâncias diferentes. Nos vermes nematoides, por exemplo, a maior parte dos efeitos mais espetaculares sobre o tempo de vida resultou de mutações que evoluíram para permitir-lhes mudar seu desenvolvimento de uma forma resistente ao estresse quando se encontrassem em um ambiente hostil e provavelmente precisassem viajar muito para encontrar melhores condições de vida. Nós humanos, em todo caso, podemos não ter a mesma fl exibilidade na alteração de nosso controle metabólico. Efeitos imediatos, é claro, ocorrem em humanos que passam por restrições nutricionais voluntárias, mas só o tempo – e muitos anos de fome – dirão se elas têm algum impacto benéfi co sobre o processo de envelhecimento e, em particular, sobre a longevidade.

    O objetivo da pesquisa gerontológica em humanos, no entanto, é sempre melhorar a saúde no fi nal da vida, e não permitir seu prolongamento indefi nido. 

    Outro fato também está evidenciado: animais que tiveram suas vidas prolongadas também passaram pelo processo de envelhecimento. Ele ocorre porque os danos ainda se acumulam e, com o tempo, levam ao colapso das funções do corpo. Por isso, se quisermos que nosso fi m seja realmente melhor, precisamos procurar em outro lugar. Em particular, precisamos focar em descobrir como limitar ou reverter com segurança o acúmulo de danos que leva à fragilidade, à defi ciência e às doenças ligadas à idade. Esse objetivo representa um grande desafi o e demanda pesquisas interdisciplinares rigorosas. 

    SEM RESPOSTAS SIMPLES
    ENVELHECER É COMPLICADO. Afeta o corpo em todos os níveis, das moléculas às células e órgãos. Também envolve vários tipos de danos. E, apesar de ser verdade que, em geral, eles se acumulam com a idade e ocorrem mais devagar em alguns tipos de células que em outros (dependendo da efi ciência dos sistemas de reparos), ocorrem aleatoriamente e a extensão pode variar mesmo em duas células do mesmo tipo no mesmo indivíduo. Assim, todos envelhecem e morrem, mas o processo varia consideravelmente – confi rmando novamente que o envelhecimento não deriva de um programa genético que especifi ca a rapidez com que nos tornamos frágeis e morremos. Para entender o envelhecimento de maneira detalhada o bastante para intervir de modo preciso que suspenda ou retarde a morte de determinados tipos de células, precisamos saber a natureza dos defeitos moleculares que conduzem o processo em escala celular. Quantas dessas falhas devem ocorrer para que a célula deixe de funcionar? Quantas células defeituosas devem se acumular em dado órgão antes que ele dê sinais de doença? E se concordarmos que é mais importante mirar em alguns órgãos que em outros, como teremos a precisão necessária?


    Pode ser possível combater o envelhecimento alterando mecanismos importantes que as células usam para reverter o acúmulo de danos. Uma forma como a célula responde a muitos problemas é simplesmente se matando. Em algum momento, os cientistas viram esse processo de suicídio celular, chamado apoptose, como prova de que o envelhecimento obedece a um programa genético. Em tecidos envelhecidos, a frequência com que isso acontece aumenta, e esse processo realmente contribui. Mas agora sabemos que ele age principalmente como um mecanismo de sobrevivência que protege o organismo contra células que poderiam causar danos, notavelmente algumas que se transformaram em malignas.

    A apoptose ocorre mais em órgãos velhos porque suas células sofreram mais danos. Devemos lembrar, no entanto, que, na Natureza, é raro os animais chegarem à velhice. A apoptose evoluiu para lidar com as células danifi cadas nos órgãos mais jovens, quando muito menos delas teriam de ser eliminadas. Se muitas células morrem, o órgão começa a falhar ou se debilita. Então, ela é boa, quando exclui células potencialmente perigosas, e ruim, quando elimina muitas delas. A Natureza se importa mais com a sobrevivência dos mais jovens que com o declínio na velhice, então nem toda apoptose pode ser necessária no fi m da vida. Em algumas doenças, como no derrame, os pesquisadores esperam que, suprimindo a apoptose no tecido menos danifi cado, a perda de células resultante possa ser reduzida, ajudando assim na recuperação.

    Em vez de morrer, as células danifi cadas, que normalmente conseguem se reproduzir, podem tomar uma atitude menos drástica e simplesmente parar de se dividir, destino conhecido como senescência celular. Há 50 anos, Leonard Hayfl ick, hoje na University of California em São Francisco, descobriu que as células tendem a se dividir um número defi nido de vezes – chamado limite de Hayfl ick – e depois param. Trabalhos posteriores mostraram que elas param quando os telômeros, que protegem as extremidades dos cromossomos, fi cam desgastados demais, mas outros detalhes desse processo continuam obscuros.



    Recentemente, meus colegas e eu fi zemos uma descoberta emocionante: cada célula tem um circuito molecular bastante sofi sticado que monitora o nível dos danos em seu DNA e nas estruturas formadoras de energia chamadas mitocôndrias. Quando a quantidade de danos supera determinado ponto, a célula “trava” em um estado em que ainda consegue desempenhar funções úteis no corpo, mas não pode mais se dividir. Assim como com a apoptose, a inclinação da Natureza em favor da sobrevivência dos mais jovens provavelmente signifi ca que nem todos os travamentos são estritamente necessários. Mas para destravá-las, devolvendo-lhes a capacidade de se dividir, sem desencadear a ameaça de um câncer, precisamos compreender os detalhes do funcionamento da senescência celular.

    A ciência complexa necessária para essa descoberta demandou uma equipe multidisciplinar, incluindo biólogos moleculares, bioquímicos, matemáticos e cientistas da computação, assim como instrumentos de ponta que fornecem as imagens dos danos nas células vivas. Ainda não sabemos aonde essas descobertas podem levar, mas é por meio de estudos desse tipo que podemos esperar encontrar novas drogas capazes de combater as doenças relacionadas à idade de formas completamente diferentes e, assim, encurtar o período de doenças crônicas experimentado no fi nal da vida. Por causa do grau de difi culdade desse tipo de pesquisa básica, muitos anos, talvez décadas, podem passar até que essas drogas cheguem ao mercado.

    Usar a ciência do envelhecimento para melhorar o fi m da vida é um desafi o, talvez o maior ainda a ser encarado pela ciência médica. As soluções não virão facilmente, apesar dos argumentos usados pelos mercadores da imortalidade, para quem a restrição calórica ou os suplementos alimentares como o resveratrol podem permitir viver mais. A mais alta engenhosidade humana será necessária para superar esse desafi o. Acredito que podemos e iremos desenvolver tratamentos para facilitar nossos últimos anos. Mas, quando o fi m chegar, cada um de nós, sozinho, terá de se entender com nossa mortalidade. Ainda mais razão para se concentrar em viver – em aproveitar ao máximo o tempo que vivemos, porque nenhum elixir mágico nos salvará.

    Momento Reflexivo [MAIS VALE DAR DO QUE RECEBER]

    Na Terra Santa, há dois lagos alimentados pelo mesmo rio: o Rio Jordão.
    Ficam situados a uns quilômetros de distância um do outro.
    Mas ambos possuem características bem distintas entre si.
    Um é o Lago de Genesaré, também conhecido como Mar da Galiléia ou Lago de Tiberíades.
    O outro é o chamado "Mar Morto".
    O primeiro é azul, cheio de vida e de contrastes, de calma e de ondas.
    Nas suas margens, refletem-se delicadamente as flores amarelas dos seus belíssimos prados.
    O Mar Morto é uma lagoa densa e de água salgada, em que não há vida.
    A água que vem do rio, ali fica estagnada.
    Que é que faz destes dois lagos, alimentados pelo mesmo rio, lagos tão diferentes?
    Simplesmente isto:
    O Lago de Genesaré transmite generosamente o que recebe.
    A sua água, quando chega ali, parte de imediato para remediar a seca dos campos.
    Sacia a sede dos homens e dos animais.
    É uma água altruísta.
    A água do Mar Morto estagna-se. Adormece. É salgada. Mata.
    É uma água egoísta, estagnada, inútil.
    Com as pessoas, passa-se o mesmo.
    As que vivem com generosidade (Ágape), a dar-se e a oferecer-se aos outros, essas vivem e fazem viver.
    As pessoas que, com egoísmo, recebem, guardam e não dão, são como água estagnada, que morre e causa
    a morte à sua volta.
    Muitas pessoas parecem-se com o Mar Morto: só recebem, acumulam, não se dão e assim constroem uma vida
    amarga, desgraçada e infeliz.
    Há outros, porém, Ágape que dão e se oferecem a si mesmos com generosidade e sem esperar recompensa…
    Estes são as pessoas mais felizes do nosso mundo.
    Quanto mais nos damos, mais recebemos.
    Quanto menos partilhamos do que é nosso, mais pobres nos tornamos.
    O que acumula apenas para si, chama desesperadamente pela infelicidade.
    O que partilha, esse abre a porta à felicidade.

    (Padre Marcelo Rossi)