domingo, 31 de outubro de 2010

Matemática: Macetes ( FONTE: VESTIBULAR 1)

Quadrado da Diferença

Fórmula: a² - 2.a.b + b²
Uso: Quando você encontra a situação: (a - b)²
Macete : Usar a fórmula acima

Quadrado da Soma
Fórmula : a² + 2.a.b + b²
Uso: Quando você encontra a situação: (a+b)²
Macete : Usar a fórmula acima

Cubo da Diferença 

Fórmula: (a-b).(a²+a.b+b²)
Uso: Quando você encontrar a situação: a³ - b³
Macete: Usar a fórmula acima e prestar atenção nos sinais.

Cubo da Soma

Fórmula: (a+b) (a² - a.b + b²)
Uso: Quando você encontrar a situação: a³ + b³
Macete: Usar a fórmula acima e prestar atenção nos sinais.

Língua Estrangeira: Para interpretar o inglês, é preciso entender bem

A compreensão ou intelecção de textos envolve o ato de perceber, conceber, entender -enfim, compreender uma declaração, situação ou problema. 

Além de conhecer ou ter noções sobre o assunto a que a passagem se refere, o leitor precisa ser capaz de detectar sutilezas de linguagem, tais como ironias, desdéns, trocadilhos, associações, referências, ambigüidades etc. 

Por sua vez, a interpretação decorre, primeiramente, de um bom entendimento. Ela envolve o ato de deduzir, inferir, julgar -decifrar o teor de uma mensagem dentro de parâmetros precisos e convincentes. 

Em resumo: o que é para compreender está explícito no texto (ou na imagem). O que é para interpretar está implícito. É o que está subjacente, nas entrelinhas. Há quem prefira abarcar os conceitos de compreensão e de interpretação sob a denominação de "apreensão". 

Nos vestibulares, geralmente pede-se a compreensão por meio do seguinte enunciado: "De acordo com o texto..." Já as questões de interpretação, menos freqüentes, podem começar com "Infere-se do texto..." 

Tomemos como exemplo de questão interpretativa a conhecida fábula de Esopo, "The Ant and the Grasshopper" ("A Cigarra e a Formiga") como o texto dado. (Em inglês, o nome do inseto é gafanhoto, e não cigarra). A questão seria: We may infer that the grasshopper is: 
a) lazy; b) masochist; c) smart; d) careless. 

Qual a opção correta? A cigarra não era preguiçosa (exercia seu ofício de cantora à exaustão), nem masoquista, nem esperta. Ela era, isto sim, imprevidente, descuidada; não pensava no futuro. Letra "d".

*Wilson Libetaro é professor do Anglo, mestre em lingüística aplicada ao ensino de línguas pela PUC/SP e autor de obras de inglês para os ensinos fundamental e médio (Editora FTD)

Química: Gases

1) Unidades

  • Pressão:

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  • Volume:

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  • Temperatura:

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  • CNTP (condições normais de temperatura e pressão):

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    Em CNTP, um mol de gás ocupa, em gramas, 22,4 l

    2) Transformações 

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    3) Estudo dos gases 

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  • Transformação dos gases:

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    4) Mistura de gases

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  • Por Carlos Alberto Campagner*
  • Física: Trabalho, potência e energia (1)

    Energia é a capacidade que um corpo, uma substância ou um sistema físico têm de realizar trabalho. 


    1) Trabalho de uma força


    O trabalho de uma força é a sua componente, na direção do movimento, multiplicado pela distância percorrida. 


  • força constante

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    O trabalho será positivo se a componente da força for no mesmo sentido do movimento e negativo se for no sentido contrário.

  • gráfico de uma força variável em função da distância

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  • trabalho da força peso

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  • trabalho da força elástica

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    2) Potência


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    3) Energia


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  • Por Carlos Alberto Campagner*
  • Redação em Pauta: Abordagem do tema é principal problema dos textos

    Thaís Nicoleti de Camargo


    Um dos problemas observados na maioria dos textos enviados é a abordagem do tema. Fora proposto aos candidatos que analisassem a geração anterior à deles e os valores que transmitiram aos jovens de hoje.

    Muitos se ativeram à constatação de que a família é o grande responsável pela formação dos jovens (e quase todos elogiaram os seus próprios pais, que lhes ensinaram a "distinguir o certo do errado" -os conceitos de certo e errado, entretanto, não foram discutidos).

    Aos professores parece estar reservado um papel importantíssimo nesse processo. As condições em que atuam, todavia, fazem que muitos deles tenham pouco a oferecer. São vistos como vítimas de uma sociedade que os desvaloriza.

    Os políticos são os eternos maus exemplos e pouco contribuem para a educação. Já os religiosos escaparam das críticas.

    O que falta na maioria dos textos é a capacidade de abstrair as próprias vivências. O culto ao consumo e ao indivíduo, enfim, a aceitação do modelo de felicidade proposto pelo sistema capitalista -consumir, escolher a carreira segundo as exigências do mercado independentemente da realização pessoal- alia-se a uma religiosidade conservadora e desvinculada da realidade (ligada apenas à idéia da conquista de "paz de espírito" e, quando muito, à prática da caridade).

    Não se vê nenhum convite à mobilização coletiva. A descrença na alternativa ao modelo vigente de sociedade perpassa os textos, que, em sua maioria, revelam uma geração que trocou o sonho coletivo pelo individual.

    Biologia: Sistema endócrino Regulação e controle das funções do corpo

    Tireoide, glândula do sistema endócrino
    humano

    O sistema endócrino, em conjunto com o sistema nervoso, regula e controla todas as funções de nosso organismo. Só para citar alguns poucos exemplos, o sistema endócrino atua no crescimento de tecidos, no equilíbrio hídrico do corpo, na reprodução e no metabolismo de carboidratos. Ele é formado por uma série de glândulas, chamadas de glândulas endócrinas.

    As glândulas endócrinas secretam oshormônios, substâncias que são lançadas na corrente sanguínea, atingindo as células dos diversos tecidos do corpo humano. Os hormônios podem estimular ou inibir as funções metabólicas. Cada hormônio atua apenas sobre algumas células específicas, são as chamadas células-alvo. Alguns hormônios também atuam em conjunto ou em oposição a outros.

    As principais glândulas endócrinas humanas são: a pineal, a hipófise, a tireoide, as paratireoides, as suprarrenais, o pâncreas, os ovários (nas mulheres) e os testículos (nos homens). Agora veremos um pouco sobre as funções e os hormônios secretados por cada uma delas.

    Pineal


    A pineal é uma pequena glândula situada no centro do cérebro. Sua principal função é o controle dos ciclos diários de sono e vigília. Durante a noite, a escuridão estimula a secreção de um hormônio da pineal, a melatonina, que induz ao sono. Já a claridade inibe a produção de melatonina.

    Hipófise


    A hipófise, ou pituitária, é uma pequena glândula, situada sob o encéfalo e ligada ao hipotálamo. Além de controlar diretamente diversas funções metabólicas, a hipófise também estimula ou inibe a ação de outras glândulas. Ela é dividida em duas regiões, uma posterior, chamada de neuro-hipófise, e outra anterior, a adeno-hipófise.

    A neuro-hipófise secreta principalmente dois hormônios: a ocitocina e o hormônio antidiurético (ADH). A ocitocina atua sobre o útero, promovendo as contrações do parto, e sobre as glândulas mamárias, estimulando a secreção do leite. O ADH controla o equilíbrio hídrico do organismo. Ele atua sobre os rins aumentando a reabsorção de líquidos.

    A adeno-hipófise secreta diversos hormônios. Alguns deles são: a somatotrofina (GH), o hormônio folículo estimulante (FSH), o hormônio luteinizante (LH), a prolactina e o hormônio tireotrófico (TSH).

    A somatotrofina estimula a multiplicação celular e o desenvolvimento de tecidos. Consequentemente, o GH estimula o crescimento do corpo, sendo, por isso, conhecido também como "hormônio do crescimento".

    Nas mulheres, o FSH atua sobre os ovários, promovendo o amadurecimento dos folículos e estimulando a liberação de estrogênio. Nos homens, o FSH atua sobre os testículos, estimulando a produção de testosterona.

    O LH estimula a ovulação nas mulheres e a produção de testosterona nos homens. A prolactina atua sobre as glândulas mamárias, estimulando a produção de leite após o parto. O TSH atua sobre a tireoide, outra glândula do sistema endócrino, regulando a sua atividade.

    Tireoide


    A tireoide é uma glândula situada na região frontal do pescoço. Os principais hormônios secretados pela tireoide são: a tiroxina (T4), a triidoxina (T3) e a calcitonina. O T4 e o T3 regulam o metabolismo celular. Já a calcitonina regula a concentração de cálcio, elemento importante para a contração muscular.

    Tanto a falta quanto o excesso de hormônios tireoidianos provocam doenças. O primeiro caso é conhecido como hipotiroidismo. Nesta disfunção, a baixa concentração de hormônios tireoidianos provoca uma redução do metabolismo, levando a consequências como ganho de peso, cansaço e disfunções intestinais.

    Já no hipertiroidismo, o excesso de hormônios tireoidianos provoca um aumento do metabolismo, levando a sintomas como perda de peso, aumento de apetite, agitação e taquicardia.

    Paratireóides


    Ligadas à parte posterior da tireóide, existem quatro pequenas glândulas endócrinas, chamadas paratireoides. As paratireoides secretam o paratormônio (PTH), que atua na regulação da concentração de cálcio no organismo.

    Suprarrenais


    As glândulas suprarrenais, ou adrenais, estão localizadas sobre os rins. Internamente, são divididas em duas regiões, uma externa, o córtex adrenal, e outra interna, a medula adrenal.

    Dois dos principais hormônios secretados pelo córtex adrenal são o cortisol e a aldesterona. Ambos são derivados do colesterol e, por isso, são chamados de esteroides. A principal função do cortisol é regular a permeabilidades dos capilares sanguíneos. Já a aldesterona atua sobre os rins, aumentado a absorção de sais durante o processo de filtração do sangue.

    Os principais hormônios secretados pela medula adrenal são a adrenalina e a noradrenalina. A adrenalina prepara o organismo para situações de perigo ou estresse. Entre outros efeitos, ela aumenta os batimentos cardíacos e a pressão arterial, preparando o indivíduo para uma reação rápida. A noradrenalina controla a pressão sanguínea do corpo.


    Pâncreas


    O pâncreas é uma glândula mista localizada na região abdominal. Ele é chamado de glândula mista pelo fato de possuir tanto funções endócrinas quanto exócrinas. A função endócrina é realizada por diversos conjuntos de células chamadas de ilhotas de Langerhans.

    Dois dos principais hormônios produzidos pelas ilhotas de Langerhans são a insulina e o glucagon, ambos relacionados ao controle da concentração de glicose no sangue. A insulina estimula a absorção da glicose presente no sangue e o seu armazenamento no fígado, na forma de glicogênio. Já o glucagon estimula o aumento da concentração de glicose no sangue e a quebra do glicogênio.

    A deficiência de insulina provoca uma doença conhecida como diabete melito. A baixa concentração de insulina dificulta a absorção de glicose, afetando o metabolismo celular e, consequentemente, provocando um aumento dessa substância no sangue


    Ovários


    Os ovários secretam os hormônios sexuais femininos, o estrógeno e a progesterona. O estrógeno, entre outras funções, está relacionado ao ciclo menstrual e ao desenvolvimento de características sexuais secundárias femininas, como os seios e o acúmulo de gordura em certas regiões do corpo. A progesterona promove alterações necessárias para a manutenção de uma possível gravidez. No útero, por exemplo, o hormônio promove a formação do endométrio, tecido sobre o qual o embrião se fixa.


    Testículos


    Os testículos secretam o hormônio sexual masculino, a testosterona. Este hormônio, entre outras funções, promove o desenvolvimento de características sexuais secundárias masculinas, tais como voz grossa e barba.
    *Alice Dantas Brites é professora de biologia.

    Momento Reflexivo: Voe como Águia...

    “Irmãos e irmãs, meus compatriotas! 
    Nós fomos criados à imagem e semelhança de Deus! Mas houve pessoas que 
    nos fizeram pensar como galinhas. E muitos de nós ainda acham que somos 
    efetivamente galinhas. Mas nós somos águias. Por isso, companheiros e 
    companheiras, abramos as asas e voemos . Voemos como as águias. Jamais 
    nos contentemos com os grãos que nos jogarem aos pés para cisca".(Aggrey)

    sábado, 30 de outubro de 2010

    História Geral: Muro de Berlim


    O que produziu este muro, tão controvertido? Quando começa a história toda? As acusações partem dos dois lados, Estados Unidos e Rússia. Em Yalta, 1945, os quatro aliados decidiram de comum acordo a divisão quadripartida de Berlim, levando em conta sua importância histórica e o símbolo que representava para o povo alemão.

    Afirma-se que os soviéticos não assinaram os acordos muito a gosto. Afinal, Berlim estava inteiramente dentro do seu território, deveria ser sua sem maiores discussões. Os ajustes nunca foram fáceis, as arestas sempre existiram e à medida que os norte-americanos começaram a se distanciar, as coisas se complicaram. Logo em seguida à vitória, os russos imediatamente procederam ao desmonte de mais de quatrocentas usinas, procurando reconstituir em seu país o potencial industrial, seriamente danificado com a guerra.

    Setenta por cento das empresas localizadas em Berlim foram "exportadas", ocasionando um primeiro atrito entre EUA e URSS. Esta, por sua vez, acusou seu aliado de não cumprir com rigor o acordo de desmilitarização da Alemanha, o que também era verdade. Norte-americanos não andavam tão interessados nisso, com o olho no futuro. Com Truman, em 1947, delineiam-se fortemente os contornos da guerra fria.

    O esquema era: as potências ocidentais tinham medo da crescente influência soviética na Europa e necessitavam de um aliado leal para se opor a isso. Uma troca: a América ajuda a Alemanha a se reconstruir, a Alemanha auxilia a América a conter o comunismo. O plano Marshall derramou milhões de dólares nas zonas de ocupação inglesa, francesa e norte-americana, mais tarde território da RFA. Em 1948, os três aliados fizeram uma reforma monetária em seus territórios, visando incluir a Alemanha ao sistema econômico ocidental. Era a separação.

    A reação soviética não se fez esperar. Retiraram-se do comando aliado de Berlim e bloquearam a cidade por terra, além de cortarem todo o suprimento de eletricidade. Única ligação possível: via aérea. Os historiadores acreditam que a partr deste instante Berlim se tornou definitivamente dividida. Até então, esta divisão era, vamos dizer, abstrata.

    Sabia-se que estava passando de um setor para outro, do mesmo modo que, no Rio de Janeiro, percebemos as diferenças da Zona Norte e Zona Sul. A tensão cresceu. Com o btoqueio, os aliados ocidentais tiveram que estabelecer uma ponte aérea para abastecer a cidade. Operação fantástica: durante 322 dias foram realizados 277.728 vôos que transportaram 1 milhão e 600 mil toneladas de alimentos. A cada 24 horas, subiam ou aterrisavam 1344 aviões, a base de 1 a cada minuto. Um dos reflexos deste bloqueio é que até hoje existe em Berlim Oeste um estoque permanente de alimentos, para serem utilizados em situação de emergência. O estoque é renovado de tempos em tempos e o velho é vendido à população a preços de saldo.
    Levantado o bloqueio, quase um ano depois, já havia duas cidades. As ligações telefônicas foram cortadas. Mais tarde, em 1953, as linhas de bondes e ônibus mudaram. Os passageiros iam até os limites das zonas de ocupação, desciam, tomavam outra condução, algumas quadras além.

    Os veículos particulares viviam sob intensa regulamentação. Só quem andava a pé podia circular livremente. Os problemas se agravaram com a revolta de 17 de junho de 1953. Insatisfeitos com o aumento excessivo das normas de produção para os trabalhadores, os operários se levantaram, em protesto. Manifestação reprimida brutalmente pelos tanques soviéticos, o que gerou revolta e protestos não apenas em Berlim, mas em toda a Alemanha. Em 1958, Kruchev faz uma tentativa, no sentido de tornar Berlim uma cidade livrecom os aliados abandonando o lugar. Três anos depois, Kennedy reafirmou as condições fundamentais que regem a atitude ocidental em relação a Berlim: direito da presença aliada, direito de acesso e direito dos berlinenses decidirem o próprio destino. O desencontro dos pontos de vista era cada vez mais agudo.

    A situação complicava-se, o êxodo de habitantes da RDA era cada dia maior. Entre 1949 e 1961, dois milhões e meio de pessoas tinham passado para Berlim Oeste e para a RFA. Havia problemas insolúveis: pessoas que tinham crescido e estudado (a escola é grátis no regime socialista) no lado oriental; que ali moravam e gozavam dos benefícios de casa e alimentação mais barata, da assistência social (medicina gratuita); e que, no entanto, iam trabalhar no lado ocidental e ali gastar. Ou seja, o lado oriental formava gente que terminava se constituindo em mão-de-obra para o ocidente, enquanto a RDA padecia sua falta. Para não se falar no "contrabando".

    Os que compravam comida do lado oriental e iam vender no ocidental. A situação chegou a um ponto insustentável, agravado pela hostilidade franca entre norte-americanos e soviéticos. Em agosto de 1961, na célebre noite de 12 para 13, a Polícia doPovo se postou na linha que marcava a fronteira entre as duas Berlins, enquanto cercas de arame farpado e muros eram erguidos às pressas por milhares de operáríos. Consumava-se a divisão. Surgiu o muro. A Alemanha foi traumatizada, o mundo recebeu com impacto a notícia.
    Durante quase dois anos e meio o muro se conservou fechado, ninguém atravessava. A partir de 1963, a guerra fria se atenuou, era o começo da détente. O muro se abriu. Novas negociações. Concessão aqui, ganho ali. O telefone foi religado entre os dois lados. Conversações se ampliaram, chegando à década de setenta, com uma decisão final (?) que é a de hoje: Berlim funcionando como uma espécie de entidade autônoma. Tipo principado. Desligado da RFA.

    Ao mesmo tempo, dependendo dela, em subvenções, subsídios, financiamentos. Outra de minhas perplexidades. Mas lembrem-se, aqui o anormal é normal. Os berlinenses não têm direito a um passaporte da RFA. Viajam pelo mundo apenas com sua identidade pessoal, que é especial. O jovem berlinense é isento do serviço militar. Não há exército alemão em Berlim, o que torna a cidade atrativa aos jovens. E ela precisa disto, porque sua população é eminentemente velha. Berlim elege deputados ao Parlamento, mas seus votos não podem ser computados para a adoção de leis federais ou para escolha de chanceler.

    Uns o chamam de "o muro da vergonha". Muito utilizado para a propaganda do sistema capitalista. Tenho a sensação de que se os russos não erguessem o muro, os norte-americanos dariam um jeito de fazê-lo. Convém. Basta dar uma espiada no Museu do Muro, à saída do Checkpoint Charlie. 

    Está tudo lá, conservado: os balões, os minisubmarinos, os carros adaptados, as ferramentas com que abriram túneis, enfim as centenas de expedientes usados pelos que atravessaram o muro, por cima, ou por baixo. Para mim o museu é apenas mostra da criatividade humana em qualquer circunstância. O homem inventa, se arranja, escapa. Quem não está contente e atingiu limites insuportáveis, sempre dá um jeito. Daí a surpresa, às vezes, dos sistemas totalitários quando vão além da tensão suportável.
    Hoje também o muro é chamado o "maior mural para grafitis do mundo". Ao longo dos seus 165 quilômetros de extensão (sendo 46 diretamente com Berlim Leste), podemos encontrar todo tipo de inscrições, desde as políticas até as poéticas, declarações líricas de amor até o concretismo (...).

    Há desenhos, flores, rostos, muitas portas falsas, escadas. Ali estão os símbolos dos anarquistas (um A dentro de um círculo, com a perna direita do A em forma de flecha e saindo para fora do círculo), a suástica nazista, ou o círculo com um raio atravessando para cima, logo-tipo usado pelo pessoal que ocupa casas (Squatters). Há inscrições em turco, inglês, italiano (Um muro é bello quando dura poco), espanhol.
    Na verdade existem dois muros. Entre os dois, um espaço estéril, plantado por obstáculos de concreto, esteiras de pregos ponteagudos, um sistema de filamentos que aciona foguetes de alarme, uma via afastada para os veículos de segurança, e as guaritas, a cada cem metros, de onde os soldados vigiam constantemente com os binóculos assestados para o lado ocidental. Em Berlim vão te dizer que naqueles binóculos existem câmeras fotográficas. Fosse assim, a RDA seria a maior consumidora de filmes do mundo. Também vão te dizer que neste espaço o campo é minado. O escritor Peter Schneider que estudou por anos o assunto (...), garante de pés juntos que não há minas.

    Por: BRANDÃO, Ignácio de Loyola

    Tópico: Profissões "ENGENHARIA QUÍMICA"



    13-Engenharia Química

    Bacharelado


    É a área da engenharia voltada para o desenvolvimento de processos industriais que empregam transformações físico-químicas. O engenheiro químico cria técnicas de extração de matérias-primas, bem como de sua utilização ou transformação em produtos químicos e petroquímicos, como tintas, plásticos, têxteis, papel e celulose. Desenvolve produtos e equipamentos, além de pesquisar tecnologias mais eficientes. Projeta e dirige a construção e a montagem de fábricas, usinas e estações de tratamento de rejeitos industriais. Pesquisa e implanta processos industriais não poluentes, de acordo a normatização e o desenvolvimento sustentável.

    O mercado de trabalho

    O uso crescente de biocombustíveis e a instalação de usinas sucroalcooleiras no país são alguns dos fatores que aquecem esse mercado. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o Brasil já é líder mundial na produção de etanol e pioneiro no estudo do biocombustível. A demanda é tanta que se prevê falta de profissionais. "Diante disso, as empresas estão buscando os alunos para retê-los como estagiários, treinando-os, para depois serem efetivados e trabalharem diretamente na área de projetos", afirma Suely Pereira Freitas, coordenadora do curso da UFRJ. O engenheiro químico também é solicitado para atuar na área ambiental. "A maior procura é na área de prevenção e tratamento de resíduos, para que não sobrecarreguem o meio ambiente", afirma a professora. O profissional pode atuar no setor petroquímico, sendo o responsável por todo o processamento que ocorre depois que o petróleo é extraído do poço, da separação entre gás, óleo, areia e água até a produção de combustíveis e derivados. Companhias de engenharia, como a Engevix, refinarias, como a Petrobras, além de empresas da área de papel e celulose, farmacêuticas, alimentícias, de aditivos químicos, têm demanda por esse engenheiro. Os polos industriais do Rio de Janeiro e de São Paulo, incluindo a cidade de Campinas e região, são os principais empregadores. 

    Salário inicial: R$ 3.060,00 (6 horas diárias; fonte: Crea-SP).

    O curso

    Física, química e matemática estão presentes no currículo durante todo o curso. Com os recentes avanços da biotecnologia, os conhecimentos de biologia vêm sendo incorporados ao currículo. A partir do terceiro ano, essas disciplinas passam a ser aplicadas a processos físico-químicos, nos quais o aluno aprende a identificar as reações, a analisar e a purificar compostos químicos e a projetar equipamentos relacionados com as diversas transformações que ocorrem na indústria química. As aulas em laboratório, inclusive no de informática, ocupam parte significativa da carga horária e são fundamentais para o estudante se familiarizar com os equipamentos industriais e se preparar para enfrentar problemas reais de uma fábrica. A realização de estágio e a apresentação de trabalho de conclusão de curso são obrigatórias. 

    Duração média: cinco anos. 

    Outros nomes: Eng. de Prod. Quím.; Eng. Quím. (ênf. na fabric. de celulose e papel); Eng. Quím. e Ciên. Amb.

    O que você pode fazer

    Desenvolvimento

    Criar produtos na indústria química, petroquímica e de alimentos e analisar sua viabilidade técnica e econômica. Aperfeiçoar o processo de fabricação ou beneficiamento de produtos, introduzindo novas tecnologias e adaptando as que estão em operação.

    Meio ambiente

    Definir normas e métodos de preservação ambiental. Reciclar e tratar resíduos industriais. Desenvolver tecnologias limpas.

    Processo industrial

    Planejar e supervisionar operações industriais, administrando as equipes e as diversas etapas de produção. Estudar e implantar métodos para aumentar a produtividade, reduzir custos e garantir a segurança no trabalho.

    Projetos

    Projetar fábricas, determinar processos de produção, instalações e equipamentos, procedimentos de segurança e a logística de estocagem e movimentação de materiais.

    Física: Gravitação universal

    1) Leis de Kepler



  • 1ª lei - elipse

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  • 2ª lei - das áreas

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  • 3ª lei - raio médio

    Para todos os planetas, o período de revolução ao quadrado, dividido pelo raio médio da órbita ao cubo, é constante.

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    essa relação é constante para qualquer planeta do nosso sistema solar e será igual a outra constante para outros sistemas planetários.

    2) Lei da gravitação universal


    Dois pontos materiais se atraem por intermédio de uma força proporcional ao produto das massas e inversa à da distância que as separa ao quadrado.

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    3) Aceleração da gravidade


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    4) Velocidade de uma órbita circular



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    5) Velocidade de uma órbita


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    Essa regra vale tanto para satélites, artificiais ou naturais, quanto para planetas ao redor de quaisquer sóis. 
  • Temas para Redação: Bullying

    bullying escolar na infância é uma
    prática observada em várias culturas
    Bullying é um termo em inglês utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - «tiranete» ou «valentão») ou grupo de indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos) incapaz(es) de se defender. Também existem as vítimas/agressoras, ou autores/alvos, que em determinados momentos cometem agressões, porém também são vítimas de bullying pela turma.



    Caracterização do bullying

    No uso coloquial "acossamento", ou entre falantes de língua inglesa, bullying é frequentemente usado para descrever uma forma de assédio interpretado por alguém que está, de alguma forma, em condições de exercer o seu poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. O cientista sueco - que trabalhou por muito tempo em Bergen (Noruega) - Dan Olweus define bullying em três termos essenciais:
    1. o comportamento é agressivo e negativo;
    2. o comportamento é executado repetidamente;
    3. o comportamento ocorre num relacionamento onde há um desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
    bullying divide-se em duas categorias:
    1. bullying direto;
    2. bullying indireto, também conhecido como agressão social
    bullying direto é a forma mais comum entre os agressores (bullies) masculinos. A agressão socialou bullying indireto é a forma mais comum em bullies do sexo feminino e crianças pequenas, e é caracterizada por forçar a vítima ao isolamento social. Este isolamento é obtido através de uma vasta variedade de técnicas, que incluem:
    • espalhar comentários;
    • recusa em se socializar com a vítima
    • intimidar outras pessoas que desejam se socializar com a vítima
    • criticar o modo de vestir ou outros aspectos socialmente significativos (incluindo a etnia da vítima, religião, incapacidades etc).
    bullying pode ocorrer em situações envolvendo a escola ou faculdade/universidade, o local de trabalho, os vizinhos e até mesmo países. Qualquer que seja a situação, a estrutura de poder é tipicamente evidente entre o agressor (bully) e a vítima. Para aqueles fora do relacionamento, parece que o poder do agressor depende somente da percepção da vítima, que parece estar a mais intimidada para oferecer alguma resistência. Todavia, a vítima geralmente tem motivos para temer o agressor, devido às ameaças ou concretizações de violência física/sexual, ou perda dos meios de subsistência.

    Características dos bullies

    Pesquisas indicam que adolescentes agressores têm personalidades autoritárias, combinadas com uma forte necessidade de controlar ou dominar. Também tem sido sugerido que um deficiente em habilidades sociais e um ponto de vista preconceituoso sobre subordinados podem ser fatores de risco em particular Estudos adicionais têm mostrado que enquanto inveja e ressentimento podem ser motivos para a prática do bullying, ao contrário da crença popular, há pouca evidência que sugira que os bullies sofram de qualquer déficit de autoestima. Outros pesquisadores também identificaram a rapidez em se enraivecer e usar a força, em acréscimo a comportamentos agressivos, o ato de encarar as ações de outros como hostis, a preocupação com a autoimagem e o empenho em ações obsessivas ou rígidas. É frequentemente sugerido que os comportamentos agressivos têm sua origem na infância:
    "Se o comportamento agressivo não é desafiado na infância, há o risco de que ele se torne habitual. Realmente, há evidência documental que indica que a prática do bullying durante a infância põe a criança em risco de comportamento criminoso e violência doméstica na idade adulta."
    bullying não envolve necessariamente criminalidade ou violência. Por exemplo, o bullyingfrequentemente funciona através de abuso psicológico ou verbal. Os "bullies" sempre existiram mas eram (e ainda são) chamados em português de rufias, esfola-caras, brigões, acossadores, cabriões, valentões e verdugos.

    Tipos de bullying

    Os bullies usam principalmente uma combinação de intimidação e humilhação para atormentar os outros. Abaixo, alguns exemplos das técnicas de bullying:
    • Insultar a vítima; acusar sistematicamente a vítima de não servir para nada.
    • Ataques físicos repetidos contra uma pessoa, seja contra o corpo dela ou propriedade.
    • Interferir com a propriedade pessoal de uma pessoa, livros ou material escolar, roupas, etc, danificando-os
    • Espalhar rumores negativos sobre a vítima.
    • Depreciar a vítima sem qualquer motivo.
    • Fazer com que a vítima faça o que ela não quer, ameaçando a vítima para seguir as ordens.
    • Colocar a vítima em situação problemática com alguém (geralmente, uma autoridade), ou conseguir uma ação disciplinar contra a vítima, por algo que ela não cometeu ou que foi exagerado pelo bully.
    • Fazer comentários depreciativos sobre a família de uma pessoa (particularmente a mãe), sobre o local de moradia de alguém, aparência pessoal, orientação sexual, religião, etnia, nível de renda,nacionalidade ou qualquer outra inferioridade depreendida da qual o bully tenha tomado ciência.
    • Isolamento social da vítima.
    • Usar as tecnologias de informação para praticar o cyberbullying (criar páginas falsas sobre a vítima em sites de relacionamento, de publicação de fotos etc).
    • Chantagem.
    • Expressões ameaçadoras.
    • Grafitagem depreciativa.
    • Usar de sarcasmo evidente para se passar por amigo (para alguém de fora) enquanto assegura o controle e a posição em relação à vítima (isto ocorre com frequência logo após o bully avaliar que a pessoa é uma "vítima perfeita").
    • Fazer que a vitima passe vergonha na frente de varias pessoas

    Locais de bullying

    bullying pode acontecer em qualquer contexto no qual seres humanos interajam, tais como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.

    Escolas

    Em escolas, o bullying geralmente ocorre em áreas com supervisão adulta mínima ou inexistente. Ele pode acontecer em praticamente qualquer parte, dentro ou fora do prédio da escola.
    Um caso extremo de bullying no pátio da escola foi o de um aluno do oitavo ano chamado Curtis Taylor, numa escola secundária em Iowa, Estados Unidos, que foi vítima de bullying contínuo por três anos, o que incluía alcunhas jocosas, ser espancado num vestiário, ter a camisa suja com leite achocolatado e os pertences vandalizados. Tudo isso acabou por o levar ao suicídio em 21 de Marçode 1993. Alguns especialistas em "bullies" denominaram essa reação extrema de "bullycídio". Os que sofrem o bullying acabam desenvolvendo problemas psíquicos muitas vezes irreversíveis, que podem até levar a atitudes extremas como a que ocorreu com Jeremy Wade Delle. Jeremy se matou em 8 de janeiro de 1991, aos 15 anos de idade, numa escola na cidade de Dallas, Texas, EUA, dentro da sala de aula e em frente de 30 colegas e da professora de inglês, como forma de protesto pelos atos de perseguição que sofria constantemente. Esta história inspirou uma música (Jeremy) interpretada por Eddie Vedder, vocalista da banda estadunidense Pearl Jam.
    Na última década de 90, os Estados Unidos viveram uma epidemia de tiroteios em escolas (dos quais o mais notório foi o massacre de Columbine). Muitas das crianças por trás destes tiroteios afirmavam serem vítimas de bullies e que somente haviam recorrido à violência depois que a administração da escola havia falhado repetidamente em intervir. Em muitos destes casos, as vítimas dos atiradores processaram tanto as famílias dos atiradores quanto as escolas. Como resultado destas tendências, escolas em muitos países passaram a desencorajar fortemente a prática do bullying, com programas projetados para promover a cooperação entre os estudantes, bem como o treinamento de alunos como moderadores para intervir na resolução de disputas, configurando uma forma de suporte por parte dos pares.
    bullying nas escolas (ou em outras instituições superiores de ensino) pode também assumir, por exemplo, a forma de avaliações abaixo da média, não retorno das tarefas escolares, segregação de estudantes competentes por professores incompetentes ou não-atuantes, para proteger a reputação de uma instituição de ensino. Isto é feito para que seus programas e códigos internos de conduta nunca sejam questionados, e que os pais (que geralmente pagam as taxas), sejam levados a acreditar que seus filhos são incapazes de lidar com o curso. Tipicamente, estas atitudes servem para criar a política não-escrita de "se você é estúpido, não merece ter respostas; se você não é bom, nós não te queremos aqui". Frequentemente, tais instituições (geralmente em países asiáticos) operam um programa de franquia com instituições estrangeiras (quase sempre ocidentais), com uma cláusula de que os parceiros estrangeiros não opinam quanto a avaliação local ou códigos de conduta do pessoal no local contratante. Isto serve para criar uma classe de tolos educados, pessoas com títulos acadêmicos que não aprenderam a adaptar-se a situações e a criar soluções fazendo as perguntas certas e resolvendo problemas.

    Local de trabalho

    bullying em locais de trabalho (algumas vezes chamado de "Bullying Adulto") é descrito pelo Congresso Sindical do Reino Unido como:
    "Um problema sério que muito frequentemente as pessoas pensam que seja apenas um problema ocasional entre indivíduos. Mas o bullying é mais do que um ataque ocasional de raiva ou briga. É uma intimidação regular e persistente que solapa a integridade e confiança da vítima do bully. E é frequentemente aceita ou mesmo encorajada como parte da cultura da organização".

    Vizinhança

    Entre vizinhos, o bullying normalmente toma a forma de intimidação por comportamento inconveniente, tais como barulho excessivo para perturbar o sono e os padrões de vida normais ou fazer queixa às autoridades (tais como a polícia) por incidentes menores ou forjados. O propósito desta forma de comportamento é fazer com que a vítima fique tão desconfortável que acabe por se mudar da propriedade. Nem todo comportamento inconveniente pode ser caracterizado como bullying: a falta de sensibilidade pode ser uma explicação.

    Política

    bullying entre países ocorre quando um país decide impôr sua vontade a outro. Isto é feito normalmente com o uso de força militar, a ameaça de que ajuda e doações não serão entregues a um país menor ou não permitir que o país menor se associe a uma organização de comércio.

    Militar

    Em 2000 o Ministério da Defesa (MOD) do Reino Unido definiu o bullying como : "…o uso de força física ou abuso de autoridade para intimidar ou vitimizar outros, ou para infligir castigos ilícitos".Todavia, é afirmado que o bullying militar ainda está protegido contra investigações abertas. O caso das Deepcut Barracks, no Reino Unido, é um exemplo do governo se recusar a conduzir um inquérito público completo quanto a uma possível prática de bullying militar. Alguns argumentam que tal comportamento deveria ser permitido por causa de um consenso acadêmico generalizado de que os soldados são diferentes dos outros postos. Dos soldados se espera que estejam preparados para arriscarem suas vidas, e alguns acreditam que o seu treinamento deveria desenvolver o espirito de corpo para aceitar isto. Em alguns países, rituais humilhantes entre os recrutas têm sido tolerados e mesmo exaltados como um "rito de passagem" que constrói o caráter e a resistência; enquanto em outros, o bullying sistemático dos postos inferiores, jovens ou recrutas mais fracos pode na verdade ser encorajado pela política militar, seja tacitamente ou abertamente (veja dedovschina). Também, as forças armadas russas geralmente fazem com que candidatos mais velhos ou mais experientes abusem - com socos e pontapés - dos soldados mais fracos e menos experientes..

    Alcunhas ou apelidos (dar nomes)

    Normalmente, uma alcunha (apelido) é dada a alguém por um amigo, devido a uma característica única dele. Em alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer que seja chamada, tal como uma orelha grande ou forma obscura em alguma parte do corpo. Em casos extremos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Há uma discussão sobre se é pior que a vítima conheça ou não o nome pelo qual é chamada. Todavia, uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima terá de se mudar (de escola, de residência ou de ambos).

    Legislação

    A legislação jurídica do estado brasileiro de São Paulo define bullying como atitudes de violência física ou psicológica, que ocorrem sem motivação evidente praticadas contra pessoas com o objetivo de intimidá-las ou agredi-las, causando dor e angústia. 
    Os atos de bullying configuram atos ilícitos, não porque não estão autorizados pelo nosso ordenamento jurídico, mas por desrespeitarem princípios constitucionais (ex: dignidade da pessoa humana) e o Código Civil, que determina que todo ato ilícito que cause dano a outrem gera o dever de indenizar. A responsabilidade pela prática de atos de bullying pode se enquadrar também no Código de Defesa do Consumidor, tendo em vista que as escolas prestam serviço aos consumidores e são responsáveis por atos de bullying que ocorram nesse contexto.
    No estado brasileiro do Rio de Janeiro, uma lei estadual sancionada em 23 de setembro de 2010 institui a obrigatoriedade de escolas públicas e particulares notificarem casos de bullying à polícia.Em caso de descumprimento, a multa pode ser de três a 20 salários mínimos (até R$ 10.200) para as instituições de ensino.

    Condenações legais

    Dado que a cobertura da mídia tem exposto o quão disseminada é a prática do bullying, os júris estão agora mais inclinados do que nunca a se simpatizarem com as vítimas. Em anos recentes, muitas vítimas têm movido ações judiciais diretamente contra os agressores por "imposição intencional de sofrimento emocional", e incluindo suas escolas como acusadas, sob o princípio da responsabilidade conjunta. Vítimas norte-americanas e suas famílias têm outros recursos legais, tais como processar uma escola ou professor por falta de supervisão adequada, violação dos direitos civis, discriminaçãoracial ou de gênero ou assédio moral.
    No Brasil
    Uma pesquisa do IBGE realizada em 2009 revelou que quase um terço (30,8%) dos estudantes brasileiros informou já ter sofrido bullying, sendo maioria das vítimas do sexo masculino. A maior proporção de ocorrências foi registrada em escolas privadas (35,9%), ao passo que nas públicas os casos atingiram 29,5% dos estudantes.
    No Brasil, uma pesquisa realizada em 2010 com 5.168 alunos de 25 escolas públicas e particulares revelou que as humilhações típicas do bullying são comuns em alunos da 5ª e 6ª séries. Entre todos os entrevistados, pelo menos 17% estão envolvidos com o problema - seja intimidando alguém, sendo intimidados ou os dois. A forma mais comum é a cibernética, a partir do envio de e-mails ofensivos e difamação em sites de relacionamento como o Orkut.
    Em 2009, uma pesquisa do IBGE apontou as cidades de Brasília e Belo Horizonte como as capitais brasileiras com maiores índices de bullying, com 35,6% e 35,3%, respectivamente, de alunos que declararam esse tipo de violência nos últimos 30 dias.
    Casos célebres
    Na Grande São Paulo, uma menina apanhou até desmaiar por colegas que a perseguiam e em Porto Alegre um jovem foi morto com arma de fogo durante um longo processo de bullying.
    Em maio de 2010, a Justiça obrigou os pais de um aluno do Colégio Santa Doroteia, no bairro Sion de Belo Horizonte a pagar uma indenização de R$ 8 mil a uma garota de 15 anos por conta de bullying. A estudante foi classificada como G.E. (sigla para integrantes de grupo de excluídos) por ser supostamente feia e as insinuações se tornaram frequentes com o passar do tempo, e entre elas, ficaram as alcunhas de tábuaprostitutasem peito e sem bunda. Os pais da menina alegaram que procuraram a escola, mas não conseguiram resolver a questão.  O juiz relatou que as atitudes do adolescente acusado pareciam não ter "limite" e que ele "prosseguiu em suas atitudes inconvenientes de 'intimidar'", o que deixou a vítima, segundo a psicóloga que depôs no caso, "triste, estressada e emocionalmente debilitada". O colégio de classe média alta não foi responsabilizado
    Na USP, o jornal estudantil O Parasita ofereceu um convite a uma "festa brega" aos estudantes do curso que, em troca, jogarem fezes em um gay.  Um dos alunos a quem o jornal faz referência chegou a divulgar, em outra ocasião, estudantes da Farmácia chegaram a atirar uma lata de cerveja cheia em um casal de homossexuais, que também era do curso, durante o tradicional happy hour de quinta-feira na Escola de Comunicações e Artes da USP. Ele disse que não pretende tomar nenhuma providência judicial contra os colegas, embora tenha ficado revoltado com a publicação da cartilha. 
    Também em junho de 2010, um aluno de nona série do Colégio Neusa Rocha, no Bairro São Luiz, na região da Pampulha de Belo Horizonte foi espancado na saída de seu colégio, com a ajuda de mais seis estudantes armados com soco inglês. A vítima ficou sabendo que o grupo iria atacar outro colega por ele ser "folgado e atrevido", sendo inclusive convidada a participar da agressão.
    Em entrevista ao Estado de Minas, disse: Eles me chamaram para brigar com o menino. Não aceitei e fui a contar a ele o que os outros estavam querendo fazer, como forma de alertá-lo. Quando a dupla soube que contei, um deles colocou o dedo na minha cara e me ameaçou dentro de sala, durante aula de ciências. Ele ainda ligou, escondido, pelo celular, para outro colega, que estuda pela manhã, e o chamou para ir à tarde na escola.
    Durante 2010, Bárbara Evans, filha de Monique Evans e estudante da Universidade Anhembi Morumbi(onde cursa o primeiro ano de Nutrição), em São Paulo, entrou na Justiça com um processo debullying realizado por seus colegas.No sábado à noite, o muro externo do estacionamento docampus Centro foi pichado com ofensas a ela e a sua mãe. 
    Em recente caso julgado no Rio Grande do Sul (Proc. nº 70031750094 da 6ª Câmara Cível do TJRS), a mãe do bullie foi condenada civilmente a pagar indenização no valor de R$ 5 mil (cinco mil reais) à vítima. Foi um legítimo caso de cyberbullying, já que o dano foi causado através da Internet, em fotolog (flog) hospedado pelo Portal Terra. No caso, o Portal não foi responsabilizado, pois retirou as informações do ar em uma semana. Não ficou claro, entretanto, se foi uma semana após ser avisado informalmente ou após ser judicialmente notificado.
    Alguns casos de bullying entre crianças têm anuência dos próprios pais, como um envolvendo um garoto de 9 anos de Petrópolis. A mãe resolveu tirar satisfação com a criança que constantemente agredia seu filho na escola e na rua, mas o pai do outro garoto, em resposta, procurou a mãe do outro garoto chamado de "boiola" e "magrelo". Ela foi empurrada em uma galeria, atingida no rosto, jogada no chão e ainda teve uma costela fraturada. O caso registrado em um vídeo foi veiculado na internet e ganhou os principais jornais e telejornais brasileiros.

    (Fonte Wikipédia)