quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Professor de física baiano,NALDO, é um dos mais amados do Orkut (Reportagem do site Terra) com comentários meus..

O grande professor de Física,Naldo, esse aí sabe muito mesmo e sua aula é uma verdadeira diversão, quem já não ouviu Naldo falar:

"Tem gente que não se toca não ne?É pq vc não ta olhando pra vc mesmo..."
"Bora embora gente??"
"Eu nunca fumei maconha gente!! Drogas? Tô fora! ... Saí pra comprar mais!!"
"Minha filha, vc conhece o paraíso da cabeça lascada?? Conhece Seu Bingas?? Um rapaz educado, levanta pra vc sentar..."
Há se você me desse uma oportunidade,eu partia ela em asterisco porque em banda ela já nasceu partida.
Que maconha mal fumada...
Papo sério,aqui agora papo sério
Ow gente eu num tow bem hoje naum, bora pra casa? bora? Xau gêênte
Eu sou feinho mas sei pedalar a bicicletinha
Não precisa nem ser inteligente...


A mais clássica é como ele diz que quando o aluno não sabe uma questão .. como é que pensamos?
Isso é uma Pegadinha... ou mais tá faltando dados

E os apelidos é que não falta.. rsrs 

Maionese,da lua,helmann's,Chucky,Edinanci,Bililiu,TopOgigiO, Marginaldo, Fimose, Ceará

E as fórmula maceteadas  fica show de bola para gravar

S=So+Vt
(Sofia sortuda você é tesuda)
R=mv/qb
(Raimunda minha vara quer bunda)
Pv=nrT
(Puta velha não raspa tabaco)
E=LBV
(Campo elétrico é igual lésbica,bicha e viado)


DUAS DESSAS FÓRMULAS CAEM DIRETO NOS VESTIBULARES RSRS (DEI A DICA) 

SAUDADES DESSAS AULAS EXCELENTES

(by Pablo Marinho)


Professor Naldo quase acabou na Engenharia
Foto: Arquivo pessoal/Divulgação


Quando o seu professor de Física da 3ª série do Ensino Médio teve que viajar para o Rio de Janeiro, o baiano Ednaldo Santos, de apenas de 16 anos, ficou responsável por repassar o conteúdo para a turma. Craque nas Ciências Exatas, ele planejava estudar Engenharia - ou até Medicina - no ano seguinte. Porém, foi só rabiscar as primeiras fórmulas no quadro negro para o garoto repensar o seu futuro profissional.
Trinta e dois anos depois, Naldo - como é chamado pelos alunos - não só ensina Física, mas é também um dos mestres mais homenageados do Orkut, com quase 7 mil membros em uma das comunidades que leva o seu nome. O professor garante que há pelo menos outras cinco dedicadas a ele.
O mestre sempre deu aula em cursos pré-vestibular em Salvador, na Bahia, onde as turmas costumam ter de 250 a 300 alunos. "É praticamente um auditório", diz. E, na época de revisão para o vestibular, os grupos chegam a ser de 1,2 mil a 1,5 mil pessoas.
Se não bastasse a quantidade enorme de estudantes por aula, como ensinar uma disciplina tão detestada como a Física e ainda ser tão querido pelos alunos? Naldo diz que tenta deixar as classes mais dinâmicas buscando a participação do aluno, dando exemplos práticos do cotidiano e cantando músicas com a turma, em ritmo de forró e lambada. Para quem também precisa prender a atenção de centenas de jovens diariamente, ele dá as dicas. "Primeiro, é necessário ter muita paciência, depois gostar do que se faz e, principalmente, ver o aluno como seu, como uma questão pessoal mesmo", explica.
E certamente o professor segue as suas próprias recomendações. Dá aula de manhã, de tarde e de noite, deixando o ambiente acadêmico apenas às 21h30. Como as provas da Universidade Federal da Bahia são na metade de novembro, agora é período de revisão no cursinho, e Naldo acaba trabalhando de domingo a domingo. "Para o vestibular, se abdica de tudo", afirma quem se entrega às metas dos estudantes, como um eterno vestibulando.
O trabalho do baiano é recompensado pela completa tietagem dos futuros universitários. Muitos já lhe disseram que passaram a gostar da disciplina depois que o conheceram e houve ainda quem tenha trocado de curso na hora do vestibular por causa do seu ensino. Na comunidade "Professor Naldo (Física)", um dos estudantes até lançou em 2008 a proposta de levá-lo ao Programa do Jô, na Globo. Depois de páginas e páginas de respostas de outros internautas por dois anos, dizendo que tinham enviado e-mails para o programa com o mesmo pedido, houve resultado. A produção entrou em contato com Naldo há duas semanas, e a aparição na TV vai ser considerada.
"Seria uma boa publicidade para mim", confessa, sobre ser entrevistado em rede nacional. Entretanto, o professor ainda não teve tempo para se preocupar com isso, devido às aulas de revisão que têm ocupado todos os seus dias. Aliás, se nem o Jô Soares consegue ser prioridade na vida do mestre, a família também precisa ser paciente. Divorciado, ele tem dois filhos e uma noiva. "Eu pretendo casar, quero ver se acho um tempo para isso", ri o professor.


COMENTEM !!
(Fonte: Redação Terra)

Matemática: Macetes ( FONTE: VESTIBULAR 1)

Adição de Arcos

Fórmulas: cos(A-B) = cosA.cosB + senA.senB (coça A, coça B + senta A, senta B)
________ cos(A+B) = cosA.cosB - senA.senB ( coça A, coça B - senta A, sentaB)
________ sen(A-B) = senA.cosB - senB.cosA (senta A, coça B - senta B, coça A)
________ sen(A+B) = senA.cosB + senB.cosA ( senta A, coça B + senta B, coça A)
Uso: em adição de arcos
Macete: Usar os macetes que estão em frente às fórmulas e prestar muita atenção nos sinais
Macete Novo: Minha terra têm palmeiras, onde canta o sabiá
SENO A COSENO B , SENO B COSENO A.
 (enviado por 
Célia)

Lei de Euler


Fórmula : V + F = A + 2
Uso: calcular n° de vértices, faces ou arestas de poliedros
Macete : Vamos Fazer Amor a 2

Area de Quadriláteros


Quadrado: lado x lado
Retângulo: 
base x altura
Losango: 
½ x diagonal maior x diagonal menor
Trapézio:

base maior+base menorx altura
2


Paralelogramo:  

base x altura
Massa (ou volume) de uma Esfera
Para calcular o volume ou massa: 4/3 x pi x R³
Para calcular a área: 4.pi.R²

Biologia: Quatro ciclos biogeoquímicos são os mais importantes

Antonio Carlos Osse*

Especial para a Folha de S.Paulo
Ciclos biogeoquímicos. O nome já diz tudo. Ciclo, pois os elementos em estudo realizam uma volta, uma ciclagem, que envolve a participação de organismos vivos ("bio"), etapas abióticas de escala planetária ("geo") e diversas transformações ou reações químicas.

Um pequeno esforço de memória e os quatro ciclos mais importantes aparecem em sua mente: o da água, o do gás carbônico, o do oxigênio e o do nitrogênio. O da água quase pode ser resumido na palavra evapotranspiração. Só falta a chuva para completar o ciclo.

No ciclo do carbono, devemos lembrar a possibilidade de fixação do elemento nos organismos vivos, sobretudo nas plantas, que fazem uma primeira fixação através da fotossíntese. A respiração, a decomposição e a queima dos organismos devolvem à atmosfera o carbono (no CO2). A queima de combustíveis fósseis também entra nessa categoria de retorno. Lembre-se também de que o CO2 é um grande vilão na questão do efeito estufa.

O ciclo do oxigênio depende do equilíbrio entre fotossíntese e respiração. Não fosse a questão do ozônio (nosso filtro solar natural), esse ciclo provavelmente seria ignorado. Nesse caso, o vilão mais famoso é o CFC, que nas altas camadas da atmosfera (onde está o ozônio) se quebra em Cl+CF. O cloro (Cl) combina-se com o ozônio (O3) e forma O2+ClO.

Finalmente, o ciclo que aparece em 99% das questões de vestibular: o do nitrogênio. E o motivo é simples: é o que apresenta maior dificuldade, por envolver mais etapas e a participação de diferentes tipos de organismo. (Para os pessimistas, o motivo verdadeiro é que é o que tem mais nomes para decorar).

O nitrogênio corresponde a 79% da atmosfera. Nós o usamos nas nossas proteínas, só que não conseguimos retirar nitrogênio (gasoso) diretamente da atmosfera. Só as bactérias fixadoras fazem isso, produzindo amônia, que é então transformada em nitrito e depois em nitrato por outras bactérias (Nitrosomonas e Nitrobacter), sendo este absorvido pelas plantas. O fim do ciclo, com o retorno do N2 à atmosfera, dá-se pela excreção de compostos nitrogenados e pela decomposição dos organismos, seguidas da ação das bactérias desnitrificantes (amônia-N2).

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Redação em Pauta: Evite os erros mais comuns em Redação

Do Cursinho Etapa*
É longo o caminho para se escrever bem, mas há um conjunto de regrinhas simples que ajudam a errar menos nessa importante atividade do vestibular. Vejamos algumas das coisas que você pode evitar.

  • "Não sei bem o que dizer da especialização precoce dos jovens, mas a eliminação do juvenil do Corinthians foi também muito precoce no campeonato!"

    Está aí um bom exemplo de bola fora. Comece sua redação lendo com atenção todos os elementos que o examinador apresentou para você utilizar. Procure ver se realmente entendeu o que se pede. Pense num caminho, faça um esquema se preferir, e veja se você não está forçando, inventando algo fora do contexto. Sim, porque conta demais o fato de você escrever dentro ou fora do tema pedido. Já pensou se acharem que você fugiu do assunto? ...É zzzzzzzero!

  • "Esse tipo de gente merece ser exterminado"
    Radical demais, não parece? É até grosseiro. Nas dissertações, como recomendação geral, evite os riscos desnecessários de posições extremistas. Vale a pena procurar desenvolver um texto equilibrado, mostrando as coisas de forma ampla e assumindo posições sem partidarismos extremos.

  • "De uma perspectiva pedagógica e heuristicamente viesada o numerário foi ínfimo".
    Pois é. Veja aí que escrever com clareza é muito importante. Os outros devem entender o que você escreveu (especialmente os examinadores). Não use palavras que você acha bonitas mas não entende o que significam. Aliás, a frase acima não é apenas complexa - apesar de usar termos que existem, ela é desprovida de sentido. Um pequeno truque: procure colocar-se no lugar do leitor - ele entenderia seu argumento?

  • "Fazem muitos anos que eu queria isso/ Se ela quizer deixar isso para mim fazer/ A muito tempo estou afins".
    Evite erros básicos (um exercício: corrija os erros que estão em destaque vermelho nas frases entre aspas.). Fuja de palavras de grafia duvidosa para você. Use só termos que você conhece. Respeite a gramática e as regras de grafia. Isso pega bem.

  • "Ele deu um pum fedido pacas. Foi aquele auê!"
    Gostou disso? E o examinador também iria gostar? Hoje, a linguagem parece que "liberou geral" -- como costuma-se dizer. Será que entramos na era do vale-tudo? Cuidado! Esse território é perigoso. Sugerimos que deixe a "franqueza" vocabular para lançar alguma nova versão de "sabão crá-crá". Aí, pode deitar e rolar -- o público irá agradecer, se você for bem-sucedido. Agora, no vestibular, cuide-se. Evite grosserias na sua redação. Não é só você que tem mãe, irmã etc. Os examinadores também têm e nem todos são apaixonados pelo "exótico".

  • Ahxxvdfjkkl ...gfgdfg 34tggg
    Nem precisava ser dito, mas limpeza conta. Procure manter uma letra razoável. Nada de emporcalhar a folha. É o mínimo para seu cuidado com o conteúdo e para a qualidade do texto não desaparecer no meio de rabiscos.

    Afastar pedras do caminho não constrói a boa redação, apenas evita que você comprometa seu trabalho. O trabalho de formular um bom texto também tem suas regras, mas esse é outro problema...

  • PREPARAÇÃO PARA O ENEM 2010: INTENSIVÃO MATEMÁTICA "JORNAL CORREIO DA BAHIA"

    TEM TUDO PARA CAIR

    Aritmética nos subconjuntos numéricos: Naturais,Inteiros,Racionai,Irracionais,Reais ,Complexos;

    Unidades de Medida,Cálculo algébrico,Matemática Comercial;

    Funções: do 1º Grau,do 2º graus,modular,exponencial,logarítimica

    Polinômios,equações algébricas

    Trigonometria

    Sequências

    Estatística: gráficos e tabelas;

    Probabilidade;

    Estudo Analítico da Reta e da Circunferência;

    Matriz,Determinante,Sistemas Lineares;

    Análise Combinatória,Binômio de Newton;

    Progressão Aritmética e Progressão Geométrica;

    Geometria Plana: ângulos, polígonos,triângulo,quadriláteros,circunferência e círculo,teorema de Tales,semelhança de triângulos,relações métricas no triângulo retângulo,relações métricas num triângulo qualquer,relações métricas na circunferência,área das figuras planas;

    Geometria Espacial: prisma,pirâmide,cilindro,cone, esfera;

    Limite e Derivada

    Fontes: Professores Argeu Cardim e Fernando Ribeiro

    terça-feira, 2 de novembro de 2010

    PREPARAÇÃO PARA O ENEM 2010: INTENSIVÃO CIÊNCIAS HUMANAS "JORNAL CORREIO DA BAHIA"

    TEM TUDO PARA CAIR

    HISTÓRIA

    BRASIL


    Brasil República,principalmente na questão da Democracia de Estado.Análise e comparação das cartas consitucionais.Estilo de governo e suas relações com a sociedade;

    Reforma educacional,políticas sociais,reorganização do espaço urbano,novos conceitos de cidade e os impactos ambientais,movimentos rurais,reformas constitucionais,desastres naturais(enchentes,terremotos...), 12º censo demográfico- Censo 2010- ( que vai avaliar a extensão e as características da população brasileira),pré-sal (que reacende as discussões sobre privatizações);

    MUNDO


    Biodversidade,os novos conceitos de socialismo,as novas contradições do sistema capitalista,as políticas internacionais(as regras educacionais do banco Mundial),o trabalhador universal,os velhos e novos conflitos no Oriente Médio.

    TEMAS COMUNS


    Cultura de massa,os novos movimentos estudantis,neonacionalismo.

    Fonte: Professora Dora Flores

    GEOGRAFIA

    GEOGRAFIA DA NATUREZA

    Climatologia: as grandes mudanças do meio ambiente,alterações climáticas,as catástrofes promovidas por essas alterações em decorrência da ação humana;

    Fitogeografia: as formações vegetais,sua diversidade e destruição promovida pelo avanço do capitalismo junto às fronteiras agrícolas,o uso do solo para os cultivos agrícolas em detrimento da vegetação nativa;

    A intensidade da natureza na geração das catástrofes naturais: terremotos,tsunamis,furacões,entre outros.

    GEOGRAFIA ECONÔMICA


    Industrialização: a degradação do meio ambiente e os fenômenos decorrentes de um modelo capitalista de consumo e suas consequências sociais (exploração da mão de obra,diferentes níveis de desenvolvimento econômico e social , entre outros);

    Agricultura: concentração fundiária,desigual repartição da produção,utilização de insumos agrícolas,devastação,entre outros);

    GEOGRAFIA HUMANA

    Crescimento populacional e seus reflexos urbanos

    Processo migratório em decorrência das desigualdades sociais e econômicas;

    A urbanização brasileira causas e consequências,as mazelas sociais fruto da inchação das cidades;

    As estruturas populacionais,setores da economia,população ativa e a composição da população.

    Fonte: Professor Henrique Dortas

    Biologia: Sistema nervoso Sistemas nervoso central e periférico

    Os componentes básicos do sistema nervosos central

    O nosso sistema nervoso é dividido emsistema nervoso central, constituído pelo encéfalo e pela medula espinhal e pelosistema nervoso periférico (nervos cranianos e raquidianos). O encéfalo é formado pelo cérebro, cerebelo, bulbo, elementos importantes na constituição nervosa do nosso organismo.

    O sistema nervoso central comanda várias funções em nosso corpo, sendo primordial para o seu bom funcionamento. O cérebro é responsável pela percepção dos diferentes estímulos externos através dos sentidos, da inteligência e da memória.


    Cerebelo e bulbo

    O cerebelo é responsável pelo equilíbrio (por isso, quando uma pessoa bebe demais não consegue andar em linha reta, pois o excesso de álcool interfere nas ligações entre as células nervosas desse órgão). E o bulbo tem uma região denominada nó vital que responde pelos movimentos respiratórios, os batimentos cardíacos, o sistema digestório e o sistema excretor.

    Uma pancada nesta região pode ocasionar o desmaio, pois interrompem-se momentaneamente as nossas funções vitais. Se for muito forte, o golpe pode levar a pessoa à morte por parada cárdio-respiratória.


    Quando um grupo de pessoas é exposto a uma situação de perigo, como em um assalto, por exemplo, as reações são as mais diversas. Portanto, se o sistema nervoso é responsável pela percepção do que ocorre no meio ambiente, por que nossa reação nem sempre é previsível?

    Sistema nervoso autônomo

    Em uma situação desta também ocorre a atuação do sistema nervoso autônomo, que independe de nossa vontade. Este é subdividido em sistema nervoso simpático e sistema nervoso parassimpático. O simpático é responsável por ficarmos em estado de alerta diante do perigo.

    Ele gera as reações mais variadas do organismo, entre as quais, podem-se citar: o estímulo à secreção de adrenalina e noradrenalina, a aceleração do coração, o relaxamento da bexiga urinária, a estimulação e a liberação de glicose pelo fígado, a inibição do estômago, do pâncreas e da salivação, o relaxamento dos brônquios e a dilatação das pupilas.

    Reações ao perigo

    Tudo isto nos dá condições de reagir: dá energia para sair correndo, por exemplo, pois a glicose está sendo liberada, ao mesmo tempo em que atividades como a digestão param, a fim de evitar o gasto de energia de forma desnecessária àquela situação. A reação ao perigo nem sempre é algo desagradável, como se comprova quando estamos em um brinquedo "perigoso", como uma montanha russa, num parque de diversões.

    De volta ao normal

    Passada a situação de tensão, o organismo precisa voltar ao normal e aí se inicia o trabalho do sistema nervoso parassimpático, que desacelera as batidas do coração para este voltar ao seu ritmo normal. Ele também estimula a vesícula biliar, o pâncreas, a salivação, faz se contraírem os brônquios e as pupilas. Por quê? Como se liberou glicose no organismo anteriormente, o pâncreas tem a função de produzir insulina a fim de controlar o excesso de açúcar.

    As pupilas e os brônquios se contraem, pois não é necessário a entrada excessiva de luz para se "enxergar melhor", afinal a tensão já passou. Quanto aos brônquios, não é mais necessário que se tenha grande quantidade de oxigênio para uma possível reação. Em relação a vesícula biliar, vale dizer que, na situação de risco, a digestão parou. Com a volta ao normal, a bile (líquido esverdeado liberado pela vesícula) tem de ajudar no processo digestivo dissolvendo gorduras.
    *Cristina Faganelli Braun Seixas é bióloga e professora do Colégio Núcleo Educacional da Granja Viana.

    HISTÓRIA DO DIA DE FINADOS

    O Dia de Finados é o dia da celebração da vida eterna das pessoas queridas que já faleceram. É o Dia do Amor, porque amar é sentir que o outro não morrerá nunca.


    É celebrar essa vida eterna que não vai terminar nunca. Pois, a vida cristã é viver em comunhão íntima com Deus, agora e para sempre.

    Desde o século 1º, os cristãos rezam pelos falecidos; costumavam visitar os túmulos dos mártires nas catacumbas para rezar pelos que morreram sem martírio. No século 4º, já encontramos a Memória dos Mortos na celebração da missa. Desde o século 5º, a Igreja dedica um dia por ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém se lembrava. Desde o século XI, os Papas Silvestre II (1009), João XVIII (1009) e Leão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia por ano aos mortos. Desde o século XIII, esse dia anual por todos os mortos é comemorado no dia 2 de novembro, porque no dia 1º de novembro é a festa de "Todos os Santos". O Dia de Todos os Santos celebra todos os que morreram em estado de graça e não foram canonizados. O Dia de Todos os Mortos celebra todos os que morreram e não são lembrados na oração.

    Mons. Arnaldo Beltrami – vigário episcopal de comunicação
    Fonte: http://www.arquidiocese-sp.org.br

    Física: Movimento circular uniforme [Velocidade angular e transmissão]

    Define-se o movimento circular e uniforme como sendo um movimento em círculos e com velocidade constante. Pode parecer que não, mas é um movimento bastante corriqueiro: ele está presente nos ventiladores, liquidificadores e nas rodas dos automóveis quando se locomovem com velocidade constante.

    Velocidade no movimento circular e uniforme

    Considere um móvel que, em seu movimento, descreve uma curva circular com velocidade constante percorrendo o arco AB, como ilustrado na figura abaixo.

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    Quando o móvel percorre o arco AB, ele sofre um deslocamento . Sua velocidade linear, por ser constante, é determinada com a equação da velocidade média:

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    Agora se você observar atentamente esse movimento, será possível perceber que, quando o móvel percorre o arco AB, além de sofrer o deslocamento , ele também varre um ângulo . Observe a figura:

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    Quando um móvel executa um movimento curvilíneo ou circular também deve se considerar uma segunda velocidade que não aparece nos movimentos retilíneos. Essa velocidade é a velocidade angular e ela está ligada ao movimento de rotação. O cálculo da velocidade angular é muito parecido ao da velocidade linear, mas, nesse caso, em vez de usarmos o , usaremos o .

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    A velocidade linear e a velocidade angular se relacionam por uma das expressões mais importantes do movimento circular:

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    Onde R é o raio da trajetória.

    O movimento periódico

    Quando se executa um movimento em círculos e com velocidade constante, é fácil perceber que sempre se completará uma volta no mesmo intervalo de tempo. Por isso esse movimento é classificado como movimento periódico.

    O movimento periódico em si pode ser definido por duas grandezas que são operíodo e a freqüência. O período é o tempo que o móvel leva para completar uma volta e a freqüência é o número de voltas completadas em um determinado intervalo de tempo.

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    Freqüência e período se relacionam facilmente. Se o móvel executar uma volta, teremos que n = 1 e o intervalo de tempo para isso será o período, que aqui será simbolizado pela letra T. Então teremos que a freqüência é o inverso do período.

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    Aceleração centrípeta

    Você pode estar achando estranho falarmos sobre a aceleração em uma aula de movimento uniforme. Afinal, nesse movimento a velocidade é constante e a aceleração é uma grandeza ligada à variação de velocidade.

    Para entender onde a aceleração se encaixa aqui, primeiro precisamos ampliar a nossa visão sobre o que é a variação de velocidade. Estamos acostumados a entendê-la como sendo uma variação na sua intensidade, mas não é só isso. A velocidade pode variar na sua direção e sentido e, para isso, também é necessária uma aceleração.

    Quando falamos de movimento circular, é importante perceber que a direção da velocidade está mudando durante a realização da curva, como pode ser ilustrado na figura a seguir, que representa um movimento de um objeto de um ponto A para um ponto B, realizando um quarto de volta.

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    Observe que no inicio da curva (ponto A) a velocidade é horizontal e para a direita e depois de um quarto de volta, ponto B, a velocidade é vertical e para baixo. Apesar de a velocidade ser constante, deve existir uma aceleração para variar a direção da velocidade. Essa aceleração é chamada de aceleração centrípeta (acp) e, como diz o nome, ela sempre está direcionada para o centro da curva.

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    Observe que a aceleração centrípeta faz noventa graus com a velocidade. É por isso que ela provoca a variação na direção do vetor velocidade. A intensidade da aceleração centrípeta e dada pela expressão a seguir:

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    Transmissão de movimento circular

    Para entendermos o conceito de transmissão de movimento circular, vamos usar como exemplo um meio de transporte muito conhecido. Quando se pedala uma bicicleta, executa-se um movimento circular em uma roda dentada (coroa) através dos pedais. Esse movimento é transmitindo através de uma corrente para outra roda dentada de menor raio, a catraca, que está ligada à roda traseira da bicicleta. É fácil observar que a bicicleta se move com uma velocidade maior que aquela com que se está pedalando, e isso ocorre devido à diferença dos raios entre a coroa e a catraca.

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    Na transmissão de movimento circular apresentada, a velocidade linear é a mesma para a coroa e a catraca e por isso vale a seguinte relação entre raios e freqüência de rotação.

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    Para entender como funciona o mecanismo da equação acima, vamos considerar uma bicicleta que tem uma coroa com um raio uma vez e meia maior que o raio da catraca. Se aplicarmos esses dados na equação acima, veremos que a freqüência da catraca será uma vez e meia maior que a da coroa. Tal procedimento é detalhado no quadro seguinte.

    reprodução


    O resultado acima mostra que, quando se dá uma volta com a coroa, a catraca fará uma volta e meia. É por isso bicicleta tem se desloca a uma velocidade maior que a velocidade com que se está pedalando.
    * Paulo Augusto Bisquolo é professor de física do colégio COC-Santos (SP).

    segunda-feira, 1 de novembro de 2010

    Física: Estática e hidrostática

    1) Estática



  • equilíbrio do ponto material
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  • equilíbrio do corpo rígido

    Página 3

    2) Hidrostática


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  • pressão atmosférica
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  • princípio de Stevin

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  • princípio de Pascal

    Ao se acrescentar a pressão em qualquer parte de um fluido, ela se transmite por todo o fluido.

    Página 3

  • princípio de Arquimedes

    Todo corpo submerso, total ou parcialmente, sofre uma força chamada de empuxo de baixo para cima e igual ao módulo do peso do volume deslocado.
    Página 3


    Carlos Alberto Campagner*
  • Redação em Pauta: Redação identifica quem sabe ler

    Por Paulo César Bacelar Pinheiro*

    Especial para a Folha
    A prova de redação da Unicamp é uma das mais famosas. Tormento para muitos, boa oportunidade de sucesso para quem mantiver a calma e seguir corretamente as orientações que a própria instituição fornece no manual do candidato.

    A prova apresenta diferentes opções de temas e de modalidades textuais, por isso escolher bem a proposta que vai desenvolver já é um bom começo.

    Em comum, todas as propostas trazem uma coletânea de textos, que deve ser utilizada pelo candidato durante a realização da prova. As coletâneas não estão lá apenas para enfeitar, elas são um recurso fundamental para que os objetivos da avaliação sejam efetivamente atingidos.

    Além da capacidade de expressão escrita, a prova de redação pretende identificar aquele aluno que sabe ler criticamente, que é capaz de interpretar dados e fatos e de construir, a partir deles, um texto claro, coeso e coerente.

    Desse modo, é essencial o manuseio do conteúdo dos textos constantes das coletâneas, desprezá-los significa anulação de sua redação.

    Os critérios de avaliação não apresentam novidade, mas nem por isso devem ser desprezados. Parta do princípio de que seu texto é resposta a uma questão específica, essa questão é a proposta temática apresentada.

    Assim, na produção de seu trabalho, para que ele atinja o máximo de correção possível, escreva à luz dos critérios pelos quais a avaliação será encaminhada.

    A Unicamp não faz mistério quanto a esses critérios. Em primeiro lugar, exige adequação ao tema que foi proposto e ao tipo de texto solicitado.
    Fuga do tema e do tipo de texto requerido -por exemplo: desenvolver uma narrativa quando o pedido foi uma dissertação- significa anulação de sua redação.

    Outro critério fundamental é a utilização da coletânea de textos que acompanha cada proposta. Os textos escolhidos servem para verificar a capacidade do vestibulando de identificar e tirar proveito do que for importante para sua argumentação.

    Atenção: jamais transcreva ou despreze os textos. Isso é considerado falta grave e também implica anulação da redação.

    Articule os argumentos com coerência, deixe bem evidentes o início, o meio e o fim de sua produção. Com sensatez combine argumentos que concorram para a defesa de um ponto de vista.

    Organize o conteúdo de seu texto de forma coesa, preste bastante atenção aos pronomes e às conjunções que emprega. Observe se esses elementos estão, de fato, traduzindo o tipo de relação que você estabelecer entres as frases.

    O bom senso exige que a linguagem seja adequada à modalidade de texto que estiver desenvolvendo. Dissertação não é seara para coloquialismos nem para marcas de oralidade. Por outro lado, numa narrativa, na fala de uma personagem, desde que o contexto peça, tal tipo de linguagem é aceitável.

    Na dissertação, opte pela linguagem formal, denotativa, objetiva e sem aqueles artifícios alegóricos que apenas tornam o texto pomposo e cansativo. Faça-se comunicar com clareza e exatidão.

    Para finalizar, dois lembretes e uma receita.

  • Primeiro: não se esconda atrás da manjada desculpa da falta de inspiração. Escrever é ato intelectual, não é emocional, por isso exige conhecimento e raciocínio, é um exercício objetivo da razão.

  • Segundo: os temas de redação usualmente propostos em vestibulares estão diretamente relacionados à vida atual. Tenha certeza de que os livros, jornais e revistas que você leu ultimamente serão úteis para a fundamentação de suas idéias.

  • A receita: considere todos os ingredientes para um bom texto já citados, adicione as técnicas de redação já aprendidas, mas não esqueça de temperar todos eles com seu toque individual.

    O modo de preparar consiste apenas em colocar as estratégias estudadas a serviço de seu ponto de vista e em evitar seguir, como um autômato, receitas de textos prontas, daquelas adquiridas nas prateleiras de algum cursinho.

    Defenda consciente, correta e objetivamente uma opinião sua. O resultado final será bem mais saboroso!

  • Química: Macetes ( FONTE: VESTIBULAR 1)

    Fórmula: Pv/T=K 
    Palmeiras vence todos é uma Konstante 
    Nos ajuda a memorizar a equação geral dos gases perfeitos. 



    Fórmula: C=M.mol  
    (coisa muito mole) 



    Fórmula: N=k.M  
    (na kama)


    Fórmula: C=m1/V  
    (como mamar você)


    Fórmula: s,p,d,f  
    (sair para dar uma fugida) (últimas 4 dicas fornecida pelo Prof. Armando de Oliveira) 


    Fórmula:  
     p.v      P.V
    ---- = -----
      t           T
     
    Para viver tranquilo é Preciso Viver Trabalhando 

    (contribuição de : Jonathan Gehard Kohler)


    Pv=nrt
    Macete: 
    Para Votar Não Rasgue Titulo (colaboração de André Sebastião)
    Puta velha não nega rapaz tarado 
    (colaboração: Camila SS)


    C=1000dz= m.mol
    Cuidado! mil diabos trabalhando muito mole 



    PressãoFórmula: pv = nrt
    Macete: p
    or você não resta tesão 
    (colaboração de PamelaSouza)
    Novo macete: puta velha não recusa trabalho 
    (colaboração Maria Charpinel Santos)

    PREPARAÇÃO PARA O ENEM 2010: INTENSIVÃO CIÊNCIAS DA NATUREZA "JORNAL CORREIO DA BAHIA"

    Tem tudo para cair

    BIOLOGIA

    Ecologia [ Por ser o ano da biodversidade,os alunos devem estar atentos as questões relativas a sustentabilidade,uso e reuso da água,ação dos agrotóxicos,reciclagem e recuperação da diversidade biológica em ambientes degradados];

    Ácidos Nucléicos e a sua relação com a herediteriedade e evolução;

    Doenças infecto-parasitárias relacionadas a saneamento básico,vacinas e antibióticos;

    Efeito da seleção natural sobre as populações;

    Citoquímica

    Fonte: Professora Monica Abud

    QUÍMICA

    A busca por novas fontes de energia exigem conteúdo específico o conhecimento de eletroquímica(pilhas e baterias) e novas substâncias que substituiriam os combustíveis fósseis,como o etanol (orgânica);

    A procura pela qualidade de vida nos leva a estudar e compreender de que são formados os alimentos,quais suas características e propriedades(bioquímica);

    Novos materiais descobertos para um mundo mais sustentável (ligações químicas,tabela periódica e as propriedades dos elementos);

    A reciclagem e reutilização dos materiais não biodegradáveis (separação de misturas),etc.

    Fonte: Professor Júlio Xavier

    Física

    Eletricidade
    -Eletrodinâmica : questão relacionada ao consumo e racionamento de energia,envolvendo os conceitos de resistência,corrente elétrica,potencial,potência e consumo elétrico;
    -Eletromagnetismo: conceitos de campo magnético e indução magnética no que se refere às tecnologias associadas a fontes de energia limpa para a cogeração de energia elétrica e funcionamento de aparelhos elétricos;

    Termologia : questões relacionadas ao aquecimento global,conceitos de calor e temperatura,mudanças de fase,dilatação térmica e as leis da termodinâmica aplicadas ao funcionamento de geladeiras,motores a combustão;

    Óptica : utilização de espelhos no dia a dia,questões sobre lentes e defeitos da visão;

    Ondas : conceitos básicos e propagação das ondas,identificação de fenômenos ondulatórios,acústica e ondas eletromagnéticas ( telefonia celular,rede wirelless,etc.); aparelho auditivo;

    Mecânica : conhecimentos básicos e fundamentais: Noções de ordem de grandeza,sistemas de unidades;conceitos de grandezas vetoriais e escalares;operações básicas com vetores;as leis da mecânica e suas aplicações;conversão e conservação de energia;trabalho e potência podem vir associadas a questão de sustentabilidade. Hidrostática pode,por exemplo,estar associada à questão do uso racional da água; gravitação universal; podem ser cobradas as leis de Kepler e de Newton,fazendo uma relação histórica com a evolução do pensamento científico.

    Dilma presidente

    São Paulo, segunda-feira, 01 de novembro de 2010(Folha de São Paulo)

    Vitória da candidata petista impõe, acima das paixões plebiscitárias e dos sectarismos, o desafio de governar para todos

    Dilma Rousseff será a primeira mulher a exercer o cargo de presidente do Brasil. Da Islândia à Argentina, passando pela Alemanha e pelas Filipinas, a presença de mulheres na chefia de um governo já não ressalta pelo ineditismo, ainda que seu número, segundo as Nações Unidas, não alcance a marca de duas dezenas, num total de 192 países pesquisados.
    No Brasil, onde a participação feminina se limita a 10% do conjunto dos deputados federais eleitos em 3 de outubro, contra uma média mundial de 19%, ganha especial significado a eleição da postulante do PT -antecedida, lembre-se, da expressiva votação conquistada por Marina Silva (PV) no primeiro turno.
    Ao mesmo tempo, constitui provavelmente sinal de avanço político o fato de que esse aspecto não tenha sido foco de exploração na campanha eleitoral. Preconceitos de sexo, tanto quanto as operações de marketing em torno do rótulo de "mãe dos brasileiros", pouco mobilizaram as opiniões.
    O que esteve em jogo na sucessão de Luiz Inácio Lula da Silva não constitui segredo. Foi o seu próprio governo, cujas altas margens de aprovação garantiram, não sem sobressaltos, a vitória da candidata que designou.
    Na condição de ministra da Casa Civil, sucedendo a José Dirceu, Dilma Rousseff participou dos sucessos administrativos de Lula -sem que este transferisse integralmente sua vasta porcentagem de simpatizantes aos resultados eleitorais da sucessora.
    A circunstância de que eleitores de José Serra também aprovem o desempenho do presidente é um fator que diminui, aliás, o aspecto plebiscitário desta campanha.
    Ao contrário do que pretenderam, com fortes doses de sectarismo, alguns setores mais exacerbados do PT, não proveio de uma minoria de privilegiados a significativa votação que o candidato tucano e governadores de oposição alcançaram neste pleito.
    Menos do que um jogo de tudo ou nada, no qual estariam em risco os ganhos sociais obtidos nos últimos anos ou os bons resultados na economia, a disputa transcorreu, curiosamente, como se houvesse duas personagens em busca de uma polêmica.
    Dentro de uma relativa convergência de objetivos mais amplos para o futuro do país, as divisões exaltadas de campanha podem -e devem- retroceder, a partir de agora, para segundo plano.
    Não resta dúvida que nisto reside um dos principais reptos para a futura presidente. Dilma Rousseff surgiu como um nome imposto por Lula ao mundo político, e não deu até agora mostras de possuir experiência política e luz própria para liderar uma das maiores democracias do mundo.
    A presidente eleita, cercada de aliados fisiológicos e de partidários enquistados na máquina pública, contará com inédita maioria na Câmara e no Senado -suficiente para patrocinar mudanças constitucionais, que dependem de 3/5 dos votos.
    Tal concentração de poder requer moderação e equilíbrio, para que seja exercida em benefício da nação e não a favor de projetos de poder minoritários, interessados em minar os pilares da democracia representativa e hipertrofiar a presença do Estado na economia e na vida dos indivíduos.
    A eleita terá tempo para refletir acerca da formação de seu governo e do desafio nada trivial de levar o país a uma nova etapa de desenvolvimento.
    Resta desejar que tenha boa sorte e competência para isso.



    História do Brasil: Governo Juscelino Kubitschek (1956-1961) "Anos dourados" e Brasília

    Na eleição presidencial de 1955, o Partido Social Democrático (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) se aliaram, lançando como candidato Juscelino Kubitschek para presidente eJoão Goulart para vice-presidente. A União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Democráta Cristão (PDC) disputaram o pleito com Juarez Távora.

    Também concorreram os candidatosAdhemar de Barros e Plínio Salgado. Juscelino Kubitschek venceu as eleições. O vice-presidente Café Filho havia substituído Getúlio Vargas na presidência da República.

    Porém, antes de terminar o mandato, problemas de saúde provocaram o afastamento de Café Filho. Quem assumiu o cargo foi o presidente da Camara dos Deputados, Carlos Luz.


    A ameaça de golpe

    Rumores de um suposto golpe, tramado pelo presidente em exercício Carlos Luz, por políticos e militares pertencentes a UDN contra a posse de Juscelino Kubitschek fizeram com que o ministro da Guerra, general Henrique Teixeira Lott, mobilizasse tropas militares que ocuparam importantes prédios públicos, estações de rádio e jornais.

    O presidente em exercício Carlos Luz foi deposto. Foi empossado provisoriamente no governo o presidente do Senado, Nereu Ramos, que se encarregou de transmitir os cargos a Juscelino Kubitschek e João Goulart, a 31 de janeiro de 1956. A intervenção militar assegurou, portanto, as condições para posse dos eleitos.

    O Plano de Metas

    O governo de Juscelino Kubitschek entrou para história do país como a gestão presidencial na qual se registrou o mais expressivo crescimento da economia brasileira. Na área econômica, o lema do governo foi "Cinquenta anos de progresso em cinco anos de governo".

    Para cumprir com esse objetivo, o governo federal elaborou o Plano de Metas, que previa um acelerado crescimento econômico a partir da expansão do setor industrial, com investimentos na produção de aço, alumínio, metais não-ferrosos, cimento, álcalis, papel e celulose, borracha, construção naval, maquinaria pesada e equipamento elétrico.

    O Plano de Metas teve pleno êxito, pois no transcurso da gestão governamental a economia brasileira registrou taxas de crescimento da produção industrial (principalmente na área de bens de capital) em torno de 80%.

    Desenvolvimento e dependência externa

    A prioridade dada pelo governo ao crescimento e desenvolvimento econômico do país recebeu apoio de importantes setores da sociedade, incluindo os militares, os empresários e sindicatos trabalhistas. O acelerado processo de industrialização registrado no período, porém, não deixou de acarretar uma série de problemas de longo prazo para a econômica brasileira.

    O governo realizava investimentos no setor industrial a partir da emissão monetária e da abertura da economia ao capital estrangeiro. A emissão monetária (ou emissão de papel moeda) ocasionou um agravamento do processo inflacionário, enquanto que a abertura da economia ao capital estrangeiro gerou uma progressiva desnacionalização econômica, porque as empresas estrangeiras (as chamadas multinacionais) passaram a controlar setores industriais estratégicos da economia nacional.

    O controle estrangeiro sobre a economia brasileira era preponderante nas indústrias automobilísticas, de cigarros, farmacêutica e mecânica. Em pouco tempo, as multinacionais começaram a remeter grandes remessas de lucros (muitas vezes superiores aos investimentos por elas realizados) para seus países de origem. Esse tipo de procedimento era ilegal, mas as multinacionais burlavam as próprias leis locais.

    Portanto, se por um lado o Plano de Metas alcançou os resultados esperados, por outro, foi responsável pela consolidação de um capitalismo extremamente dependente que sofreu muitas críticas e acirrou o debate em torno da política desenvolvimentista.

    O programa de obras públicas e a construção de Brasília

    A gestão de Juscelino Kubitschek também foi marcada pela implementação de um ambicioso programa de obras públicas com destaque para construção da nova capital federal, Brasília. Em 1956, já estava à disposição do governo a lei nº 2874 que autorizada o Executivo Federal a começar as obras de construção da futura capital federal.

    Em razão de seu arrojado projeto arquitetônico, a construção da cidade de Brasília tornou-se o mais importante ícone do processo de modernização e industrialização do Brasil daquele período histórico. A nova cidade e capital federal foi o símbolo máximo do progresso nacional e foi considerada Patrimônio Cultural da Humanidade.

    O responsável pelo projeto arquitetônico de Brasília foi Oscar Niemeyer, que criou as mais importantes edificações da cidade, enquanto que o projeto urbanístico ficou a cargo de Lúcio Costa. Por conta disso, destacam-se essas duas personalidades, mas é preciso ressaltar que administradores ligados ao presidente Juscelino Kubitschek, como Israel Pinheiro, Bernardo Saião e Ernesto Silva também foram figuras importantes no projeto. As obras de construção de Brasília duraram três anos e dez meses. A cidade foi inaugurada pelo presidente, a 21 de abril de 1960.

    Denúncias da oposição

    A gestão de Juscelino Kubitschek, popularmente chamado de JK, em particular a construção da cidade de Brasília, não esteve a salvo de críticas dos setores oposicionistas. No Congresso Nacional, a oposição política ao governo de JK vinha da União Democrática Nacional (UDN).

    A oposição ganhou maior força no momento em que as crescentes dificuldades financeiras e inflacionárias (decorrentes principalmente dos gastos com a construção de Brasília) fragilizaram o governo federal. A UDN fazia um tipo de oposição ao governo baseada na denúncia de escândalos de corrupção e uso indevido do dinheiro público. A construção de Brasília foi o principal alvo das críticas da oposição. No entanto, a ação de setores oposicionistas não prejudicou seriamente a estabilidade governamental na gestão de JK. 

    Governabilidade e sucessão presidencial

    Em comparação com os governos democráticos que antecederam e sucederam a gestão de JK na presidência da República, o mandato presidencial de Juscelino apresenta o melhor desempenho no que se refere à estabilidade política. A aliança entre o PSD e o PTB garantiu ao Executivo Federal uma base parlamentar de sustentação e apoio político que explica os êxitos da aprovação de programas e projetos governamentais.

    O PSD era a força dominante no Congresso Nacional, pois possuía o maior número de parlamentares e o maior número de ministros no governo. O PSD era considerado um partido conservador, porque representava interesses de setores agrários (latifundiários), da burocracia estatal e da burguesia comercial e industrial.

    O PTB, ao contrário, reunia lideranças sindicais representantes dos trabalhadores urbanos mais organizados e setores da burguesia industrial. O êxito da aliança entre os dois partidos deveu-se ao fato de que ambos evitaram radicalizar suas respectivas posições políticas, ou seja, conservadorismo e reformismo radicais foram abandonados.

    Na sucessão presidencial de 1960, o quadro eleitoral apresentou a seguinte configuração: a UDN lançou Jânio Quadros como candidato; o PTB com o apoio do PSB apresentou como candidato o marechal Henrique Teixeira Lott; e o PSP concorreu com Adhemar de Barros.

    A vitória coube a Jânio Quadros, que obteve expressiva votação. Naquela época, as eleições para presidente e vice-presidente ocorriam separadamente, ou seja, as candidaturas eram independentes. Assim, o candidato da UDN a vice-presidente era Milton Campos, mas quem venceu foi o candidato do PTB, João Goulart. Desse modo, João Goulart iniciou seu segundo mandato como vice-presidente.


    Renato Cancian*