Correção: Esta é a região a cujos limites me referi há pouco.
Comentário: cujo - pronome relativo: indica posse, equivale ao pronome possessivo seu, sua e concorda com o termo que sucede, dispensando, assim, o emprego do artigo (o, a, um, uma e seus plurais).
Correção: " (...) falar com gente com quem/ com as quais você nunca (...)".
Comentário: o pronome relativo deve aparecer regido de preposição com, pois quem fala, fala com alguém.
Correção: Os bancos internacionais, dos quais o Brasil é credor, ...
Comentário: o pronome onde, enquanto relativo deve sempre indicar lugar, exemplo, Eis o colégio onde estudo. O raciocínio que deve ser empregado neste exemplo é: o Brasil é credor de quem? - dos bancos internacionais; portanto, dos quais é credor.
2) Período longo demais
A menos que tenha muita segurança no que está dizendo, o aluno deve evitar períodos longos demais. Muitas informações em um só período quase sempre resulta em falta de clareza e ambigüidade.
Correção: Vamos analisar os projetos expressos nos trabalhos de diversos órgãos federais a partir de uma visão humanista da problemática urbana.
3) Frases muito curtas - estrutura incompleta
Comentário: o trecho acima não foi concluído pelo aluno, dessa forma, a estrutura do período tornou-se incompleta.
Correção: Agora, época de eleição, a população cansada de enriquecer políticos, sem escolha de partido, fica à mercê de discursos moralistas que visam formar a opinião pública segundo os seus interesses.
4) Problemas de significado e construção
Comentário: O trecho acima, extraído de uma redação de vestibular, apresenta alguns problemas de significado e de construção:
a) uso inadequado da palavra onde;
b) imprecisão vocabular ruiva em lugar de uiva e solidário em lugar de solitário;
c) incoerência externa: presença de colinas nos Andes.
5) Ambigüidade
Comentário: os corpos serão exumados pela segunda vez desde que foi iniciado o inquérito ou os corpos serão exumados duas vezes numa mesma semana, "nesta semana"? (Unicamp)
Comentário: Às vezes, quando um trecho é ambíguo, é o conhecimento que o leitor tem dos fatos que lhe permite fazer uma interpretação adequada do que lê. Um bom exemplo é o trecho acima, no qual há duas ambigüidades, uma decorrente da ordem das palavras e a outra, de uma elipse do sujeito.
"... no mesmo bandejão em que era servido ..."
Comentário: Pode-se entender que o peru estivesse fantasiado de marine (fuzileiro naval), e não o presidente. Por outro lado, é possível entender que o presidente estivesse sendo servido aos soldados no bandejão, e não o peru.
Correção: O presidente americano, fantasiado de marine, produziu um espetáculo cinematográfico em novembro passado na Arábia Saudita, quando comeu peru no mesmo bandejão de que se serviam os soldados americanos.
Comentário:
O leitor deve levar em conta o fato de que o peru não estaria fantasiado de marine, nem o presidente poderia ser servido aos soldados americanos em um bandejão.
Comentário: A leitura do título independente da notícia revela nele uma ambigüidade, pois pode-se interpretar "pede que a equipe econômica resista". A ambigüidade instaurada pelo título da matéria não explica se o pedido do ministro tem como destinatário o Senado ou a equipe econômica do governo. O texto, todavia, esclarece que o congresso deve resistir à oposição da equipe econômica, contrária à volta do IPMF.
Comentário: A frase acima é ambígua porque não deixa claro quem voltou a pedir unidade no governo - Calheiros ou FHC?
Comentário: A ambigüidade na frase acima pode ser desfeita com a seguinte reescritura: a principal notícia, que chocou a todos, foi o bate-boca entre os presidentes do Senado e da Câmara.
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